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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Por Trás do Criacionismo da Terra Jovem 11: A Bíblia defende o Movimento Terra Jovem?

É dito, geralmente pelos próprios criacionistas, que eles defendem a Bíblia. Bom, isso de certo modo é verdade, ainda que sendo com métodos nada corretos. Porém a forma que muitas vezes essa alegação nos apresenta é que aparentemente a Bíblia é muito dependente dessa defesa para se sustentar, do contrário ela não se sustentaria. Mas isso não deve ser verdade, pois a Palavra de Deus é absoluta, e cremos que pode passar céus e terra, mas a palavra do Senhor permanece (Lucas 21:33). Sendo assim, existe uma pergunta esquisita que podemos fazer, que é o inverso da constante alegação criacionista mencionada: será que a Bíblia defende o Criacionismo da Terra Jovem??

Na batalha entre criacionistas e evolucionistas (alguns podem dizer que trata-se de uma briga do tipo ciência versus fé ou então Bíblia versus ciência, sendo que o criacionismo logicamente sempre está ao lado da Bíblia), a forma que o Criacionismo da Terra Jovem se apresenta parece indicar que a Bíblia é totalmente contra a teoria da evolução. Mas, e se fizéssemos um "filtro" para tentar descobrir se os postulados mais polêmicos do Criacionismo da Terra Jovem são defendidos na Bíblia?

Nesse artigo, iremos descobrir quais são os pontos do Criacionismo da Terra Jovem que contrariam a evolução das espécies, mas que não são especificamente, digamos, "bíblicos"; aliás, parece esquisito alegar isso mas muita coisa do Criacionismo da Terra Jovem nem é exatamente bíblica. Enfim, iremos verificar o que no Criacionismo da Terra Jovem provém não da Palavra de Deus, mas sim da palavra do homem.

Só um detalhe: preste atenção aos asteriscos que aparecerão em alguns parágrafos. Eles não estão aí á toa...

A BÍBLIA DIZ COMO DEUS CRIOU?

O Criacionismo da Terra Jovem alega que a Bíblia diz que as "espécies de Gênesis" - ou tipos básicos - foram criadas individualmente, ao contrário da Evolução, que diz que as espécies tiveram origem a partir de um ancestral comum universal.

Como exemplo, o teólogo Edvaldo Braz Junior afirma, em seu site, o seguinte:

"A Bíblia ensina a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fez cada criatura “segundo sua espécie”. Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu Ser."

Muitos alegam que o termo espécie no livro de Gênesis significa que as espécies foram criadas individualmente, e que o termo "espécie" no Gênesis indica que os animais só se reproduziam segundo a sua espécie, o que comprovaria por tabela que Deus criou cada animal individualmente.

Mas qual é a realidade bíblica? O que a Bíblia fala realmente a respeito das "espécies" de Gênesis?

[*]A realidade é que a Bíblia não diz nada acerca das "espécies do livro de Gênesis". Nada? Sim, nada. Nela a expressão "segundo a sua espécie" é usada para descrever a variedade de plantas e animais que Deus criou (Gênesis 1), ou aquelas que foram salvas na arca (Gênesis 6:20), ou aquelas que são limpas ou impuras para se comer (Levíticos 11). Muitos criacionistas têm mantido a tradição de que Deus mandou que os animais se reproduzissem apenas "segundo a sua espécie", mas um estudo minucioso do texto original mostra que a reprodução não é o assunto em discussão. A realidade é que a Bíblia não estabelece nenhuma regra sobre os animais se reproduzirem segundo a sua espécie. Sendo assim, a Bíblia não fala, em lugar nenhum, que as espécies foram criadas individualmente, uma a uma.

[*]Sendo assim, o termo "espécies do livro de Gênesis" foi um termo inventado por criacionistas para se referir à idéia de que Deus criara originalmente muitos grupos separados de indivíduos que podiam cruzar entre si, dos quais resultou a diversidade de plantas e animais que vivem hoje (nesse caso o termo "linhagem" pode ser usado no lugar de "espécie", com a compreensão de que pode haver considerável flexibilidade genética dentro de qualquer linhagem dada). Mas isso é apenas uma tese criacionista, que não está de acordo com as últimas descobertas cientificas e também não é algo que está declarado na Palavra de Deus.

Isso não quer dizer que a Bíblia não diga nada a respeito da criação dos seres vivos, como pode ser visto aqui.

A BÍBLIA DIZ QUE HÁ LIMITAÇÕES NA EVOLUÇÃO DE ESPÉCIES?

Os criacionistas dizem constantemente que existem limitações genéticas nas transformações das espécies. Sendo assim, afirmar que as espécies podem ser transformar, que podem evoluir em um novo ser vivo, seria algo totalmente contra a Bíblia

Cientificamente falando, aumentos de informação no código genético é algo que já foi observado, e sabemos que esses acúmulos não possuem limitação:

· Aumento da variabilidade genética em uma população (Lenski 1995; Lenski et al. 1991);

· Aumento de material genético (Alves et al. 2001; Brown et al. 1998; Hughes and Friedman 2003; Lynch and Conery 2000; Ohta 2003);

· Desenvolvimento de novo material genético (Knox et al. 1996; Park et al. 1996);

· Desenvolvimento de novas habilidades, reguladas geneticamente (Prijambada et al. 1995);

· Poliploidia é comum na natureza, onde o número de cromossomos aumenta dentro da célula (Newton and Pellew 1929).

Um mecanismo onde é mais comum de ocorrer aumento de informação é a duplicação genética, onde um longo pedaço de DNA é copiado, seguindo por mutações pontuais que mudam uma ou ambas as cópias. Sequenciamento genético tem mostrado vários casos onde isso fez surgir novas proteínas. Por exemplo:

· Duas enzimas na síntese da histidina foram formadas, evidências sugerem, via duplicação genética e fusão de duas seqüências ancestrais (Lang et al. 2000).

· RNASE1, um gene para uma enzima pancreática, foi duplicada, e em macacos langur uma das cópias sofreu mutação para RNASE1B, que funciona melhor no intestino mais ácido do macaco (Zhang et al. 2002);

· Levedo foi colocado em um meio com pouco açúcar. Após 450 gerações, genes que transportam hexose duplicaram várias vezes, e muitas das versões duplicadas sofreram ainda mais mutações (Brown et al. 1998).

Alguns pesquisadores criacionistas alegam que a variação genética chega ao fim quando esta atinge o ponto de crossing over. Crossing over é a impossibilidade de duas espécies diferentes se cruzarem ou mesmo de produzirem um descendente fértil (é o caso da mula, por exemplo). Porém,a unidade da evolução não é o indivíduo, e sim a população. Ou seja, não é o indivíduo que evolui, e sim vários deles, ao mesmo tempo, gradualmente, ou até mesmo em determinados tempos, conforme indica o Equilíbrio Pontuado. É um erro bem grande achar que uma mãe jacaroa vai de repente dar à luz uma pomba, por exemplo. Portanto, o crossing over só ocorre quando uma população de uma nova espécie aparece.

Sendo assim, cientificamente falando o processo não é tão inviável assim. No entanto o site "estudos da Bíblia" faz a seguinte explanação acerca da macroevolução:

"Se a teoria da macro-evolução for um fato comprovado, a Bíblia seria absolutamente falsa, pois ela afirma que Deus criou o universo e tudo que nele há (Atos 17:25-28; Hebreus 11:3). A nossa fé seria vazia e sem valor, pois a teoria da evolução contraria os princípios fundamentais das Escrituras e até nega a existência de Deus."

Acontece que os versículos acima apenas dizem que Deus é o criador e mantenedor da vida, e que formou a sua criação de forma espetacular, zelando por ela até hoje (conforme vê-se em Atos 17:25-28), mas não nega que esse processo espetacular seja a macro-evolução (Aliás, mais adiante, veremos que Hebreus 11:3 na verdade faz uma referência positiva sobre a macro-evolução, embora poucos teólogos se aperceberam disso até hoje). Mas se a Bíblia tratasse do assunto diretamente, então, o Criacionismo da Terra Jovem ganharia muitos pontos e realmente todo o evolucionismo seria contra a Bíblia, mas...

[*]A realidade é que a Bíblia se omite a essa questão. Ela não fala nada contra as variações genéticas nas espécies, e jamais falou que elas são limitadas. Não existe nem no Gênesis nem em nenhum outro livro na Bíblia a alegação de que a evolução jamais pode ter acontecido. O que a Bíblia diz, tão somente, é que a evolução ateísta (guiada ás cegas pela seleção natural) não pode ter ocorrido, visto que a Bíblia declara que Deus é o verdadeiro Autor da Criação.

Corrigindo a alegação criacionista que apresentamos: "Se a teoria da macro-evolução for um fato comprovado, o Criacionismo da Terra Jovem seria absolutamente falso. A Bíblia continuaria verdadeira."


O PREDATISMO É UMA MALDIÇÃO?

Os Criacionistas da Terra Jovem alegam também que o predatismo e as espécies venenosas são advindas da maldição que caiu na Terra em Gênesis. Essa concepção é uma das alegações que encontramos apenas nessa doutrina, e para estes é como um dogma.

Ellen G. White, considerada uma grande profeta contemporânea pelos adventistas e uma das mais famosas vozes do criacionismo da terra jovem, cria que, por em Gênesis 1:30 dizer que Deus daria a erva verde como alimento para a sua criação, isso indicaria que, como ela mesmo disse, “um animal não devia destruir outro para sua manutenção”. Ela especulou então que desde o começo não haviam predadores na terra, e que isso veio por meio da maldição do pecado, ou seja, o predatismo seria fruto do caos, fruto do pecado de Adão e Eva. Porém, apenas Gênesis 1:30 não é o suficiente para se tirar essa conclusão, pois os animais carnívoros se alimentam de herbívoros, logo os carnívoros necessitam indiretamente da "erva verde", e com isso a lógica de Ellen só ganharia mais validade se a Bíblia falasse disso diretamente.

E a Bíblia fala que o predatismo teve essa origem?

[*]Não, ela não fala nada da origem do predatismo. Nada mesmo. A Bíblia diz que Adão perdeu o controle que possuía sobre a Criação, e assim Satanás adquiriu o controle do mundo (João 12:31; Jó 1:6,7; Jó 2:1,2); daí o fato da humanidade dominar o planeta causando destruição á natureza e também o fato das espécies, desde que o homem se tornou "mortal", irem desaparecendo do planeta numa velocidade nunca antes vista. Mas a Bíblia não diz que foi por causa do pecado, ou por causa de Satanás, que o predatismo surgiu. Muito pelo contrário, o próprio Deus exalta as propriedades predatoriais do leão, por exemplo, em diversas passagens, como em Jó 38:37-40.

Sabemos também que a ação predatória mantém o equilíbrio na natureza. Ora, se não existiam predadores antes do primeiro pecado, então como seria o equilíbrio na Criação antes do pecado? A bíblia fala como era esse método ou se ele era diferente do atual? Não. Num texto criacionista, inclusive, foi mencionado o seguinte sobre essa questão:
"Pela fé cremos que Deus tinha um método, não revelado na Escritura, para manter o equilíbrio que não requeria a morte de Suas criaturas no Éden." (grifo nosso)

Além disso, alegar que o predatismo é originário do pecado de Adão nos traz mais dois problemas:
- Não seria possível com isso admirarmos hoje a criação, pois essa teria-se corrompido através de Satanás, segundo a tese explanada. Sendo assim, teríamos que riscar da Bíblia Romanos 1:20 e Jó 12:33.
-Isso colocaria em Satanás um título que a Bíblia apenas atribui a Deus (especialmente em Apocalipse): o título de Criador. A Bíblia não fala que Satanás também criou ou gerou seres vivos; apenas diz que Deus os criou.

Por fim, tenta-se comprovar que assim era o estado inicial da Criação com base em algumas citações do profeta Isaías, que disse que na nova terra o leão comerá palha como o boi, por exemplo (Isaías 11:7), porém:

- Essa pasagem fala de uma nova criação que haverá no futuro, numa nova terra, mas não fala em passagem nenhuma que no início também era assim.

- Essa passagem é uma profecia, e como todos os teólogos sabem, muitas profecias não são literais; tanto é que muitos teólogos acreditam que termos relacionados á predadores comendo plantas venham a ser uma metáfora com o propósito de representar a paz e tranquilidade que será a Nova Terra.

Em outras palavras, a alegação de que a ação predatória da natureza foi advinda do pecado não é vista em momento nenhum na Bíblia e também não é sustentada pela biologia, portanto essa parte do criacionismo da Terra Jovem também se sustenta apenas pela "fé".


A BÍBLIA DÁ UMA IDADE PARA A TERRA?


Os criacionistas da Terra Jovem são totalmente enfáticos a respeito da idade da terra; daí o nome da doutrina: "Terra jovem".

Incessantemente, eles alegam que os milhões de anos são na verdade uma mentira criada pelos evolucionistas, e que os métodos de datação estão todos errados. A alegação abaixo exemplifica o imaginário criacionista sobre a questão:

"O problema é quando os evolucionistas querem colocar isso [a evoluçao] em grandes dimensões, e para isso tomam por base o falso conceito de que a Terra tem milhões de anos."

Observe que parece que os criacionistas atribuem os "milhões de anos" á teoria da evolução, mas isso não é verdade. Já se estimava a idade da terra como muito maior que 6 mil anos bem antes do livro "A origem das Espécies" de Charles Darwim.

Mas essa questão, da idade da Terra, é tão importante assim? Se fosse, a Bíblia mencionaria alguma coisa sobre a idade da Terra. E diz alguma coisa?

[*]Nada. O tempo estabelecido pelos Criacionistas da Terra Jovem é tomado por base numa somatória das cronologias do Gênesis e da consideração de que os dias de Gênesis foram dias no tempo terreno e não no de Deus (quando até mesmo, em outros planetas, um dia pode durar anos...). Mas intenção do Gênesis não é estabelecer uma data para o universo, mas sim declarar que a origem de todas as coisas criadas, inegavelmente, está no mesmo Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Da mesma forma, existem muitas teses teológicas que vão contra a essa interpretação da idade da Terra apresentada pelo Criacionismo da Terra Jovem (um exemplo bem interessante é a Teoria da Lacuna, discutida aqui nesse site).

E mais um detalhe: para o Criacionismo da Terra Jovem, a idade da Terra como sendo de milhões de anos descartaria a maior parte do registro fóssil como oriunda do dilúvio e, consequentemente, comprometeria o modelo de um dilúvio global, algo que é diferencial também dessa mesma tese. Mas os fatos é que a Bíblia não fala diretamente que o dilúvio de Gênesis foi global (confira aqui sobre essa questão) e também não fala absolutamente nada da convivência de dinossauros com humanos. A única referência que poderia ser utilizada seria a do livro de Jó, onde é mencionado a respeito do Beemote, que se analisado indica que se trata de um dinossauro da familia Diplodocidae (como o Apatosaurus ou o Diplodocus); porém quem descreve essa criatura não é Jó, mas o próprio Deus, que é onisciente e que, justamente devido a alguns aspectos do texto, pode estar se referindo a um animal que existiu no passado e que no tempo de Jó estava presente apenas na mitologia hebraica (fomentada possivelmente pelos fósseis de saurópodes encontrados no passado, que fez as pessoas da época pensarem que o animal havia morrido há pouco tempo). Ou seja, essa referência, se analisada minuciosamente, não serve como base de que os dinossauros conviveram com o homem. Essa idéia foi criada pelos criacionistas apenas para tentar encaixar os fósseis no modelo de 6 mil anos dessa tese, ou seja, não é uma conclusão que foi tirada por estudos paleontológicos mas sim de uma doutrina atribuída á Bíblia (atribuída não quer dizer que seja realmente bíblica, mas sim que é dito que a Bíblia diz isso).

Mas e as datações? O criacionismo consegue explicar por quê as datações apontam a idade da Terra como antiga?

[*]Na realidade, os criacionistas NÃO têm uma explicação adequada. Claro, algumas possibilidades têm sido propostas:

1 - Hipótese dos dois estágios da criação

A primeira possibilidade proposta é a de que as rochas da Terra sejam muito velhas porque o planeta foi formado bem antes de a vida ter sido criada nela. Esta teoria propõe que o Gênesis se refere apenas à criação da vida no planeta e não à criação do planeta em si. O problema com essa tese é que muitos fósseis são encontrados dentro das camadas que datam de milhões de anos, e pela lógica, se um fóssil se encontra dentro da rocha, isso significa que a rocha se formou depois do ser vivo fossilizado e não o contrário (afinal como o ser vivo faria pra entrar ali dentro da rocha, se ela não se formar depois dele?). Assim sendo, não teria como as rochas serem antigas e a criação, contida nela, recente.

2 - Hipótese da criação da Terra madura

A segunda possibilidade proposta é que Deus tenha criado um planeta maduro, com árvores crescidas, animais adultos e seres humanos adultos também. Portanto, seria razoável que as rochas teriam sido criadas para aparentarem idade também. O problema com essa hipótese é que, se for assim, então todo estudo da Criação por si só seria enganoso, pois estaríamos analisando uma Terra com uma "idade falsa", sem falar que a Bíblia não fala que o estudo da ciência é enganoso, aliás, ela o incentiva (Provérbios 18:15). Além disso, novamente temos o problema dos fósseis encrustado nas rochas de idade antiga: teriam as rochas já sido criadas com os fósseis dentro dela??

3 - Hipótese da alteração dos elementos radioativos

Uma terceira possibilidade é a de que haja alguma razão funcional para que certos materiais radioativos não devessem ser abundantes, daí a alteração da datação radiométrica. Essa tese não explica a razão funcional disso, e também não explica também a respeito de outros métodos de datação que apontam grandes idades, como a contagem dos anéis dos troncos de árvores fóssil, encrustadas na rocha de cabeça para baixo, por exemplo.

A SURPRESA...

Por fim, agora vem a grande "surpresa".

Lembram que, no início deste artigo, eu pedi para que o leitor se atentasse aos asteriscos que apareceriam entre colchetes em alguns parágrafos? Pois bem... Acontece que a maior parte das informações contidas nesses artigos assinalados foram retirados do site da Sociedade Cracionista Brasileira!!! Duvida? Veja o link:
http://www.scb.org.br/

Em outras palavras, as evidências das falhas apresentadas aqui, que ocorrem de forma oculta dentro do criacionismo, foram alegadas pelos próprios criacionistas... Parece brincadeira ou coisa parecida, mas essa é a verdade.

CONCLUSÃO


Mais uma vez a Bíblia sai "inocentada" da questão, pois não é a Bíblia que se opõe ao estudo da evolução ou da geocronologia, mas sim o Criacionismo da Terra Jovem. Pode-se ver, depois do estudo apresentado, que toda a parte do Criacionismo que bate de frente com os estudos científicos na área é algo deles mesmos, enquanto que a Bíblia normalmente se omite a essas questões.

Isso porque, ao contrário do que o criacionismo tenta fazer parecer, a Bíblia não é um livro científico, mas sim a Palavra de Deus; a intenção dela na realidade é revelar quem é Deus, o que é a realidade espiritual e o que esse Deus nos proporciona (como a salvação por meio de Cristo). O resto é apenas o "glacê do bolo". Portanto, convém que nós, cristãos, venhamos nos guiar pela palavra e não gerar contendas e mais contendas por uma coisa que por vezes nem mesmo está na Bíblia.

BIBLIOGRAFIA:

http://ceticismo.net/comportamento/tipicos-erros-criacionistas/parte-06-%E2%80%93-teoria-da-evolucao/

http://ceticismo.net/comportamento/tipicos-erros-criacionistas/parte-08-%E2%80%93-genetica/

http://www.estudosdabiblia.net/bd107.htm

http://criacionismoevidencias.blogspot.com/2009/05/respostas-perguntas-frequentes-sobre-o.html#links

http://dialogue.adventist.org/articles/08_3_baldwin_p.htm

http://www.batistaestoril.org/leitura_past_ler.php?codigo=421