Em Destaque:
A morte na panela e os erros criacionistas
Recentemente, assisti a uma pregação do pastor Adeildo de Oliveira Silva, da igreja o qual congrego, que me chamou muito a atenção por est...
domingo, 27 de junho de 2010
Qual o problema da evolução?
Na verdade, na evolução ateísta ou puramente naturalista, existem vários...
Esse fato por diversas vezes alimentou a richa Criação X Evolução. Isso porque o problema na situação não está no conteúdo que a teoria da evolução apresenta, mas sim, na conclusão tirada acerca dela. Como assim?
A tese de que todo ser vivo descende de um mesmo ponto e que eles podem sofrer variações é muito antiga, e vai desde os tempos antigos. Até o Erúdito Agostinho, segundo consta, tinha uma concepção similar á evolução. Mas não há dúvida de que ela (a teoria da evolução) conseguiu se popularizar com Charles Darwin e ser reconhecida como ciência; e os problemas éticos da teoria da evolução, bem como o conflito com a Bíblia, começam exatamente nesse ponto...
O evangelista Elisio Lunardeli, da Assembléia de Deus, fez uma citação interessante acerca dos valores antiéticos da conclusão ateía que se toma á teoria da evolução. É fundamental que se saiba acerca dessa questão, pois isso explica a real origem da guerra criacionismo X evolucionismo. Veja esta citação abaixo:
"Deve ser explicado às pessoas que sustentam esta posição (evolucionismo teísta) que, historicamente, a teoria inteira foi elaborada para explicar o desenvolvimento da vida em princípios mecânicos puramente naturais, sem necessitar de qualquer influência divina. Darwin e seus colegas fizeram os maiores esforços para derrubar o argumento pela existência de Deus, baseado na evidência de haver desígnio na natureza, e exploraram todos os exemplos concebíveis de disteleologia e de falta de propósito que poderiam descobrir. Mencionaram o fato que dos milhares de ovos depositados pela mãe-peixe, só uma porcentagem mínima sobrevive para atingir a maturidade, e que poucas sementes caídas duma árvore sobrevivem para produzir novas árvores. (Assim, convenientemente, deixava-se de mencionar o estoque de gêneros alimentícios armazenado para outros animais por causa desta superabundância). Fazia-se um esforço consistente de explicar o universo sem a existência de Deus. Por este motivo, o evolucionismo darwiniano tomou-se a filosofia oficial dos principais movimentos ateus do século vinte (tais como as formas mais puras do Nazismo e do Socialismo Marxista). A concessão de Darwin, de que um poder superior pudesse ter suprido a matéria-prima original e os impulsos vitais que deram origem à evolução no princípio, nem por isso deixou de ser uma negação completa da revelação hebraico-cristã. Levou inevitavelmente ao resultado que os conceitos de moral e de religião que se descobrem na raça humana sejam considerados a mera combinação fortuita de moléculas, não representando, portanto, qualquer realidade espiritual.
O evolucionismo, como filosofia ou cosmovisão realmente envolve uma negação aberta de realidades espirituais, assim como rejeita também a existência dum Deus pessoal. Todos os seus principais expoentes têm declarado isto em termos inequívocos. O livro de Ernst Haeckel, The Riddle of the Universe – “O Enigma do Universo” (1929) adotou a tese de evolucionismo para desaprovar a religião sobrenatural, tornando-se assim, uma das maiores influências em prol do ateísmo do século vinte. G. G. Simpson declarou que uma aceitação total do evolucionismo é inconsistente com a crença de que Deus está ativo no universo. O próprio Charles Darwin, numa entrevista com um repórter dum jornal, pouco depois da publicação de “A Origem das Espécies”, simplesmente deu de ombros perante a questão moral em toda a sua totalidade. Quando lhe perguntaram se seu livro não mostraria a cada criminoso como justificar suas atividades, Darwin disse que a acusação era “uma boa sátira”, e deixou o assunto sem resposta. Levando em conta fatores como estes, parece ser um procedimento dúbio para o cristão convicto que quer ser leal às Escrituras, declarar-se evolucionista, a não ser num sentido muito restrito - um sentido que de fato seria totalmente inaceitável a Darwin e a todos os seus seguidores. Para o cristão, não há alternativa a não ser reconhecer a seleção “natural” como sendo a seleção divina, seja de maneira direta, seja de maneira indireta."
Por que deixamos a última frase do texto em negrito?
Porque devemos saber que o fato de que a evolução ateísta ter bases antiéticas não quer dizer que a teoria da evolução, em si, seja errada. Pelo contrário, muitas descobertas recentes atestam em favor dessa tese científica, que aliás está muito bem fundamentada (cientificamente falando).
Antes de Darwin, a maioria dos defensores de teses similares ao evolucionismo eram teístas e muitas vezes, como Agostinho e Lamark, cristãos. Darwin era cristão também no princípio, no entanto ele fez com que a evolução, uma tese que poderia inclusive servir de evidência para a inerrância bíblica, fosse "jogada aos porcos", virando descrente em Deus e voltando esta para a visão ateísta. Foi um erro cometido por Darwin (alguns dizem que ele antes de morrer se arrependeu deste erro) que repercute até a atualidade.
Como cristão é importante que não venhamos a concordar com os ateus no sentido de que a evolução é antiteísta, pois Deus é o Criador inclusive da Ciência. Sendo assim, não atestaria a ciência á favor d'Ele?
Há algo a se pensar...
Fonte: http://evangelistaelisio.blogspot.com/search/label/Estudo%20Biblico%20Parte%201
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Os Dias da Criação (parte 4)
Entretanto, como eu disse na 1ª postagem do artigo o assunto é bem extenso...
"Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. " - Êxodo 20:8-11 ( grifo nosso)
As pessoas que discordam dos dias de gênesis serem dias no tempo de Deus usam a passagem acima para justificação de que os dias de gênesis foram dias no nosso tempo.
Na realidade, a "semana da Criação" teve seus dias durando 24 horas no tempo Kairós, incluindo o sábado, dia sétimo, assim como para nós uma semana é um período de tempo extremamente ínfimo para Deus enquanto para nós possuem "longos" dias de 24 horas. O conteúdo no versículo 11 de Êxodo 20 pode ser interpretado como uma analogia; dessa forma não há alteração na mensagem que quer passar, pois tanto sendo no nosso tempo como no tempo de Deus, "sábado é sábado" (lembrando: não sou adventista do sétimo dia).
É espiritual e religioso o objetivo da narração de Gn 1. A formação dos seres vem manifestar as relações entre Deus e as criaturas de sorte que só a fé as compreenderá devidamente: "Pela fé entendemos que os mundos pela Palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). Só o crente, portanto, compreenderá o alcance da narração; mas não admira que por vezes surjam hesitações, perante as dificuldades de interpretação.
Mas a narrativa tem ainda um segundo objetivo: o de pôr o homem em contato com toda a criação, ou melhor, o de colocá-lo em posição de primazia perante todos os seres criados. Por isso vemos Deus a agir gradualmente na Sua obra criadora, que atinge, com a formação do homem, o ponto culminante dessa obra-prima de Deus.
O que foi mostrado acerca dos Dias da Criação foi apenas uma pequena explanação; ainda existem muitos argumentos e dilemas em cima dos Dias da Criação, e posteriormente eles serão seriamente comentados nas próximas postagens, conforme necessidades.
Mas o que se conclui de tudo isso é que, realmente, não só os Dias da Criação foram dias literais no tempo de Deus, ou Kairós tecnicamente falando, mas que também as descobertas paleontológicas se encaixam surpreendentemente com o primeiro capítulo de Gênesis, comprovando que, ao contrário do que muitos dizem por esse mundo afora, a Bíblia é sim a Palavra de Deus.
Para finalizar, volto a exibir o versículo 4 do salmo 7, que foi escrito por Moisés (o mesmo que por inspiração escreveu Gênesis) , na tradução "Fiel e Corrigida de Almeida", que mostra de uma forma muito clara a atemporalidade do nosso Deus:
Fontes:
http://evangelistaelisio.blogspot.com/2009/11/antropologia.html
http://www.programamomentoscomjesus.com/Apolog%C3%A9tica/a_biblia_dias_criacao.htmhttp://cienciadacriacao.blogspot.com/2010/06/criacionismo-os-dias-da-criacao-foram.html
Livro "A vida; qual sua origem? Criação ou Evolução?"
Os Dias da Criação (parte 3)
Porém, aparentemente a alegação (aparentemente) pode apresentar problemas, como:
- Como Deus pode ter dito que tudo que havia feito era bom se durante os dias da criação prevalecia na natureza a seleção natural (Lei do Mais Apto)?
- "Tardes" e "Manhãs" no tempo Kairós seriam grandes períodos de claridade e escuridão. Resultado: toda a vida na terra seria exterminada...
Perguntas sem resposta?
Vejamos o próximo tópico:
Por mais que muitos crentes digam que a luz anterior ao 4º dia seja luz divina, admite-se que os primeiros seres vivos, em especial as plantas, não poderiam sobreviver sem a luz e o calor do sol. Como explicar então a criação das plantas e outros seres vivos antes do sol e da lua como diz a Bíblia? Há duas opções e nenhuma delas é inválida:
- Sobrenatural: Não dá para saber como as plantas e outros seres se sustentaram sem o calor do sol. Talvez o sobrenatural somente explique esse evento.
- Sol e Lua já existiam desde o começo da Criação; porém no 4º dia eles tornam-se visíveis no céu.
A última alternativa é a mais provável, por mais incrível que possa parecer.
Previamente, no 1º Dia, usou-se a expressão: "Haja luz". O termo hebraico ali utilizado para "luz" é 'ohr, que significa luz em sentido geral. Mas no 4º dia, porém, a palavra hebráica para luz já é outra: Ma.'or, que significa a fonte de luz. Uma tradução mais específica do termo hebraico 'Ohr é como "luz difusa", e de Ma.'or, no versículo 14 do 1º capítulo de Gênesis, significa "algo produzindo luz". No primeiro Dia criativo, a luz difusa evidentemente penetrava nas faixas envolventes da Terra, mas as fontes dessa luz não podiam ser vistas por um observador terrestre por causa das camadas de nuvens que envolviam a Terra. Já no 4º dia, a atmosfera sofreu alguma alteração, de modo que podiam ser visíveis as fontes de luz: sol, lua e estrelas, demarcando assim os dias terrestres e anos. Ademais, isso fica ainda mais claro quando vemos que quando diz "E Deus passou a fazer (‘a-sah’) os dois grandes luminares [...]", no sentido original do hebraico não significa "criar", mas sim para realizar, ou levar a termo.
Por outro lado, povo hebreu não era um povo de ciência avançada... Portanto, é de se esperar que o relato da Criação fosse passado de uma maneira que ficaria fácil de ser compreendido por esse povo, e com isso fica claro que Gn 1 não deve ser considerado como relato jornalístico preocupado em descrever como Deus criou, mas como uma afirmação de fé do autor sobre quem criou o mundo e o que é o homem.
Tendo por base as duas considerações acima, conclui-se que o texto narra os eventos da Criação sob o ponto de vista de um observador terrestre. Ou seja, o sol e a lua ficariam discerníveis no céu terrestre só a partir do 4º dia, antes disso só viria para a Terra o calor e luz do sol. Realmente, antes de um certo período geológico chamado Carbonífero, a atmosfera terrestre era muito densa, de modo que ficaria difícil mesmo discernir os "luminares" no céu. Mais uma vez, a ciência atesta daquilo que pode se ver nas Escrituras.
Mas ainda existe mais algumas coisas para se ver...
Ao se citar cada "dia" em Gênesis diz-se também que houve tarde e manhã. Sendo esses dias no tempo de Deus, o que dizer das tardes e manhãs? Seriam simbólicos ou grandes períodos de claridade e escuridão?
É certo que sendo os dias da criação literais, como já bem vimos, a interpretação de "tarde e manhã" como simbólico não tem qualquer base e se torna ilógico. Logo também são literias, fazem parte do relato.
A segunda "opção" é que estes fossem grandes períodos de claridade e escuridão. No entanto, admitir isso seria admitir também que a vida teria sido gravemente afetada, pois com grandes períodos de claridade e outros de escuridão as plantas não fariam fotossíntese direito e a vida não teria como se sustentar. Certo? Não, exatamente.
Dias e noites "materiais" sempre houveram desde que a luz do sol alumiou a Terra pela primeira vez. Entretanto, os dias no tempo de Deus foram realmente "grandes versões", se é que podemos dizer assim, dos dias humanos, pois também tiveram manhã e noite. Como assim?
De acordo com a analise científica do passado da Terra, houve períodos estáveis em nosso planeta, onde a luz do sol iluminava-o constantemente (afinal enquanto no Brasil é dia, no japão é noite, e vice-versa) e períodos onde nuvens de poeira impedia a entrada plena da luz do sol no planeta, ou seja, um bloqueio solar. Esses "bloqueios solares" apareceram cinco vezes, e três deles geraram extinções em massa, e sempre só sobreviviam as espécies que iriam culminar nas de hoje. Curiosamente, o fato de ter existido períodos estáveis e de bloqueios solares (os de bloqueio solar duraram não muito tempo, deixo claro) se encaixa com dois fatos bíblicos:
- Para os antigos, os dias iniciavam-se com a tarde, que era seguida pela manhã. Cada Dia Criativo, da mesma forma, iniciou-se com uma "tarde" seguida por uma "manhã", pré-estabelecidos por Deus no princípio da Criação (Gn 1,5);
- O propósito da Criação desde o início caminhou para o que temos hoje, já estava tudo pré-estabelecido por Deus. Isso se harmoniza com o fato de que nas extinções em massa só as espécies antecedentes ás modernas é que sobreviveram.
Deus dizia que tudo quanto havia feito era bom. E dizia perto do findar de cada dia, onde já se achava definida a criação daquela era. Certamente que Deus achou bom a criação que haveria de culminar na do sexto dia, bem como na sua obra prima, o homem.
Entretanto, o porquê da criação e posterior extermínio de determinados seres vivos antes do homem permanece e talvez sempre permanecerá um mistério. A Bíblia não diz o porquê e por isso convém que por hora deixemos do jeito que está.
E, surpreendentemente, nós podemos traçar um paralelo muito bem definido entre o relato bíblico da Criação e a Pré-História. Essa relação pode ser seguramente chamada "teoria geológica da Criação". Sendo os dias da Criação no tempo de Deus, traçar essa relação é possível. O autor de gênesis quer dizer que Deus criou o mundo e não como Deus criou e em quanto tempo a criação foi consumada. A ação criadora em seis dias e o descanso no sétimo tem por objetivo claro a instituição sagrada do repouso dominical (sábado para o judaísmo). Com isso, a descrição do Gn 1 fica perfeitamente de acordo com a ordem em que o mundo foi criado, segundo a Ciência. A intenção do autor é clara como elemento teológico: Tudo vem de Deus, para quem o tempo é eterno.
O texto inspirado ganha abrangência e não conflita com os conhecimentos atuais que atestam a existência do mundo há 13,7 bilhões de anos e o aparecimento do homem no mundo há cerca de 200 mil anos. O tempo na Bíblia é um tempo lógico, não cronológico.
Como nós iremos ver a partir de agora, por inspiração divina o autor do Gênesis (Moisés) se antecipou às ciências em muitos séculos. Isso é uma evidência gritante da inerrância Bíblica. Vamos lá:
No início - logo após Deus ter criado tudo a partir de um ponto inicial, o "Big Bang" - a Terra estava em estado caótico, daí autor alegar que a Terra era "sem forma e vazia" - uma gigantesca bola incandescente espalhando magma por todo lado. A água existia apenas na forma gasosa na atmosfera da Terra, daí a menção "e o espírito de Deus movia-se sobre as águas". Havia escuridão por todo o lado. Motivo? Dados recentes da NASA mostram que planetas como a Terra se formam na escuridão de refugo e detritos da sua estrela central. Com o tempo, o planeta vai amadurecendo dentro de seu casulo empoeirado de forma gradual, e com isso acaba sugando toda a poeira entre ele e o sol, fazendo ele ter luz - porém uma luz difusa, o qual era impossível de ser ver a fonte. Foi o primeiro dia (no tempo de Deus), que durou bilhões de anos.
Depois, graças a um bloqueio da luz do sol ("tarde") a Terra foi esfriando e cada vez mais se definindo - chuvas torrenciais transformam a água da atmosfera em água líquida; e assim é o segundo dia. Com o contínuo esfriamento da terra (causado por outro bloqueio) e a separação de terra e água começam a surgir formas primitivas de seres vivos, há o surgimento das primeiras árvores, e é o terceiro dia (na Bíblia é citada a criação das plantas, porém a Bíblia não deixa com que não haja margem para que algumas espécies de seres vivos totalmente diferentes das modernas tivessem existido nesse tempo; também porque a geologia mostra que realmente tais seres existiram). Depois de um bloqueio solar que exterminou os placodermos (seres marinhos bizarros que podem ter sido os ancestrais dos peixes ósseos, mas que não se pareciam com os peixes que hoje vemos), o sol, a lua e as estrelas começam a serem vistos na atmosfera por causa do aumento do oxigênio na atmosfera, e assim definitivamente surgem os dias e noites (no nosso tempo). É o quarto dia. Iniciando com um bloqueio solar que fez com que somente os seres vivos que originariam os atuais sobrevivessem, o quinto dia vê a fauna marinha de hoje começando a se definir, o planeta sendo povoado por "grandes monstros marinhos"(dinossauros e outros seres similares á dragões, pois a palavra hebráica taninim em gênesis 1,21 pode significar "monstros marinhos" ou "dragões") e as aves. Esse é o quinto dia.
Misteriosamente, no começo do sexto dia os dinossauros são extintos devido a um efeito estufa que bloqueia parcialmente a luz do sol, e mais uma vez só sobrevivem as espécies antecessores das formas de vida atuais, que se definem plenamente nesse novo dia.Depois de milhões de anos que existiam seres vivos na terra surge o homem, criado á imagem e semelhança de Deus. Todo o espetáculo da Criação se encerra ao início do sétimo dia, que não teve bloqueio solar como os que já tiveram (por isso não há a citação "e houve tarde e manhã, o dia sétimo).
A ação de Deus se manifestara em todas as fases da criação. Mas a criação do homem representou uma culminância na criação. Deus faz algo que passa além da vida material. É como se Deus se apaixonasse por suas obras e quisesse fazer parte delas através de um ser capaz de viver em comunhão com Ele.
Nada do que foi citado acima contradiz o que se encontra na Bíblia nem a ciência.
E mais uma vez é comprovado a veracidade de um livro que pra muitos é "conversa pra boi dormir"...
Mas o mais interessante mesmo é a probabilidade de Moisés acertar a ordem dos relatos da Criação, o que prova a inspiração divina. Seria a mesma que, de olhos fechados, uma pessoa retirar duma caixa, por acaso, os números de 1 a10, em ordem consecutiva. As probabilidades de conseguir isso na primeira tentativa são de 1 em 3628800!! Será que é coincidência Moisés ter "acertado" a ordem dos eventos da Criação ou tinha alguém (ou algum ser) lhe transmitindo tais informações?
quarta-feira, 16 de junho de 2010
A aparência bizarra de um escaravelho cervo
Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. - Tiago 1, 6.
A fêmea parece um besourinho inofensivo; os chifres, que na verdade são suas mandíbulas, são quase imperceptíveis. Entretanto, os chifres do macho de Escaravelho Cervo chegam a assustar, pois são gigantescos, lembrando pelo formato insólito a galhada de um cervo, usados para a luta contra os machos rivais e atuando como um perigoso alicate, pois o besouro, comum na Ásia, consegue fechar de forma possante a sua “galhada”. Em especial algumas espécies, como o Escaravelho Cervo Gigante (Lucanus hermani, foto), chegam a ter a sua galhada com quase o comprimento do próprio corpo.
Ao ver esse animal medonho, uma pessoa pode deduzir que ele é um predador no mundo dos insetos e que pode ser um animal perigoso para o homem. Contudo, a presença de um Escaravelho cervo não representa perigo algum para o ser humano, pois por mais que esses besouros pareçam assustadores, e por mais que os seus chifres venham ser longos e potentes, esse animal não deixa de ser o que realmente é: um besouro vegetariano.
Da mesma forma que os chifres do Escaravelho Cervo podem amedrontar mesmo sendo o dono deles um mero herbívoro, assim também é a oração do incrédulo. Tiago compara a oração daquele que duvida á onda do mar, que inicia de forma rigorosa mas chega a ser uma marolinha na costa da praia. Faz muito “barulho” mas não possui a real potência que aparenta ter.
A dúvida é ladra da bênção de Deus. A dúvida vem da ignorância da Palavra de Deus. A incredulidade é quando alguém sabe que há um Deus que responde às orações, e ainda assim não crê em Sua Palavra. E não crer nas promessas é duvidar do caráter de Deus. Não duvide ao fazer uma oração, creia que Ele pode fazer o que você necessita e muito mais ainda do que você pode imaginar!
Os Dias da Criação (parte 2)
Agora, iremos passar para uma segunda parte, respondendo a pergunta: seriam literais ou simbólicos os Dias da Criação?
Por esse motivo, 90% dos evangélicos, e eu me incluo nesse grupo, aceitam o Gênesis como relato histórico. Mas há uma porcentagem de Criacionistas da Terra Antiga que, apesar de crer em Adão, Eva e na queda como é descrita na Bíblia, creêm que os dias criativos, do qual tratamos nesses artigos, eram dias simbólicos e não-literais.
É claro que isso não quer dizer que o relato histórico de Gênesis não possam possuir um contexto espiritual ou alegórico; aliás muito pelo contrário, pois as passagens não só do gênesis mas de toda a Bíblia podem possuir contexto espiritual, que inclusive podem se referir muitas vezes á nossa caminhada diária cristã. É por essas e outras coisas que o crente crê que a Bíblia é a Palavra Viva de Deus.
Mas voltando...
Para analisar se esses dias são simbólicos ou não, temos que recorrer a uma coisa muito útil na interpretação de certas passagens bíblicas: a gramática hebráica.
A idéia de Dias Criativos Simbólicos deriva principalmente dos Testemunhas de Jeová e baseia-se no fato de que a palavra hebraica Yohn para dia pode significar um período de tempo longo, ou um dia literal. Realmente isso é verdade.
Problema resolvido? AINDA NÃO. Observe:
De acordo com a gramática hebráica, a palavra Yohn (dia) , por si só, não define o seu sentido específico.
Contudo, se tal palavra vier acompanhada de um numeral ordinal – essa é uma regra da língua hebraica (Charles Caldwell Ryrie, ThD, PhD) – como: dia segundo, terceiro..., deve ser, obrigatoriamente, identificada como se referindo a um dia literal e não simbólico.
Outro detalhe importante é que, no idioma hebraico, as expressões “tarde e manhã” só são utilizadas para se referirem a dias literais, nunca o são empregados para se referirem a períodos de tempo. E as expressões no texto bíblico original obedecem a tais questões.
Parece que encontramos um beco sem saída na situação... Será então que cada Dia Criativo durou 24 horas? Não exatamente... Como nós vamos ver adiante, o fato dos dias criativos serem literais no livro de Gênesis não significa que sejam dias no tempo humano.
Isso pode parecer ilógico. Aliás para os Criacionistas da Terra Jovem uma afirmação dessas é ilógica. Mas na verdade o que essa afirmação diz possui um fundamento, e é ele que vamos ver agora...
Nós já vimos no momento dois fatos importantes, a saber, a literalidade dos Dias da Criação e a atemporalidade de Deus. Sabe-se também que existem dois tipos de tempo: o Kronos, que é o tempo terrestre, e o Kairós, o tempo de Deus. Ora, por acaso, os Dias da Criação seriam...dias no tempo de Deus ou Kairós? A Bíblia contém a resposta para essa pergunta? Vejamos o o 1º capítulo de Gênesis, do versículo um ao cinco:
1 | No princípio criou Deus os céus e a terra. | |
2 | A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. | |
3 | Disse Deus: haja luz. E houve luz. | |
4 | Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. | |
5 | E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. |
Atente para o fato de que quando Deus traz a luz á existência Ele separa a luz das trevas, e chama á luz de DIA e as trevas de NOITE. Logo em seguida há a afirmação de que aquele "dia" encerrou-se: "e houve tarde e manhã, o dia primeiro". A pergunta é: quem separou a luz das trevas aí e quem é que criou esses "dias"? Lembre-se de que a Terra é iluminada constantemente (enquanto aqui é dia lá no japão é noite...) e que o sol e a lua só seriam visíveis no céu do 4º dia.
Ora, se foi Deus quem separou a "tarde"(noite) e a "manhã"(dia), esses dias foram no tempo de quem? Certamente que se fossem dias no tempo Kronos ficaria contraditória a questão da atemporalidade de Deus...
Facilmente, então, percebe-se que esses dias foram literais, mas dias no tempo de Deus. Ou seja, o equivalente a vinte e quatro horas para Deus, ou seja, vinte e quatro horas no kairós. Mas, na escala de tempo Kronos, quanto tempo esses dias duraram? Diretamente não dá para afirmar quanto tempo especificamente esses dias duraram, também porque nas passagens que se afirma que mil anos para Deus são como um dia há no texto bíblico equivalência e não igualdade entre mil anos e dias, ou seja, mil anos não são iguais a um dia, mas como se fossem. Deus, como já afirmei, está além, muito além, do Kronos ou tempo material...
Entretanto e felizmente, por meio de fontes extrabíblicas, pode-se ter uma noção mínima de quanto tempo (tempo humano) esses dias duraram, e como veremos mais adiante ainda, pode ser mais uma das muitas evidências da inerrância bíblica. É o que veremos na parte 3 desse artigo. Aguardem.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Os Dias da Criação (parte 1)
Uma das mais polêmicas hoje em dia, provavelmente, gire em torno dos 6 dias onde Deus criou os céus e a terra. Uma parte defende que esses dias foram dias no nosso tempo, outra parte (na qual pertenço) defende que esses dias foram reais mas no tempo de Deus. De qualquer forma ambas as partes crêem na autenticidade bíblica.
Mas de qualquer forma é interessante saber quem está com a razão nisso tudo. Criacionistas da Terra Jovem ou Criacionistas da Terra Antiga?
Nesse estudo, veremos, analogicamente, porque os 6 dias da criação foram no tempo de Deus.
Para saber a verdade definitiva disso é necessário um estudo muito amplo. Por isso esta postagem será dividida em partes. O assunto é tão extenso que nem sei ao certo quantas postagens sobre os dias da criação serão precisas. Mas tentarei condensar o assunto o melhor possível, e também deixá-lo o mais claro possível.
O criacionismo da terra jovem tem se autonomeado um concorrente á teoria da evolução, e declara constantemente que os "milhões de anos" fornecidos pelas datações é coisa de evolucionista. Isso, acredite, não é verdade. A evolução depende de que a terra seja antiga, mas a idade da terra não depende da teoria da evolução. E disso os Criacionistas da Terra Antiga sabem muito bem. Para os defensores da Terra Jovem, a Terra teria só 6 ou 10 mil anos, somando a idade dos patriarcas bíblicos.
Com isso, nós não temos criacionistas da terra jovem somente contra a evolução biológica: eles estariam contra, também, a fatos de física, geologia, cosmologia, arqueologia, história e química. Métodos de datação como o C14 e o Potássio-Argônio, a dendrocronologia e a radioactividade facilmente provam que a idade da Terra é muito superior a 6 000 anos. Isto para não falarmos da paleoclimatologia, datação de corais, estudos com pólens, etc. etc. Não obstante, todos os argumentos criacionistas até agora expostos a favor da idade jovem da terra tem-se mostrado distorções dos fatos, cálculos muito ruins ou mesmo fraude, e o curioso é que eles próprios não se percebem disso. É correto provar a Bíblia com mentiras? (Mais sobre essa questão você encontra nos posts "A Mentira Por Trás do Criacionismo", neste mesmo blog.)
Levando em consideração a ciência, a terra teria sido criada em um período muito maior que seis dias. Logo esses dias foram no tempo de Deus. Simples assim? Nem tanto. Ainda temos a questão teológica - e a essa é que será dado o maior enfoque, pois é realmente a mais complicada de ser tratada...
Pela Bíblia, podemos entender que sim. Esse é o "pontapé inicial" para se entender a questão dos dias de Gênesis:
“Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como vigília da noite.”(Sl 90:4)
O contexto do trecho dessa palavra, escrita por Moisés, explica que, aqui, o assunto tratado é que Deus não é dependente do tempo. Ele é Eterno. Para Ele o tempo não existe.
2 Pe 3:8 – “Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para com o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.”
Aqui o texto reforça, mais uma vez, a idéia de que o Senhor não é dependente do tempo (Kronos), pois se para nós algo demora a acontecer, para Ele não. Tudo virá no seu tempo determinado. Se achamos que algo está demorando a acontecer é porque Ele está sendo longânimo e misericordioso, para que mais alguns possam usufruir de Suas bênçãos e da Bênção maior – a Salvação.
Um criacionista da Terra Jovem poderia, contudo, afirmar: "ah, mas esses textos não falam sobre a Criação"!
Calma aí! Vamos tratar dessa questão por partes!
Há quem diga que as passagens que citei acima se referem diretamente aos dias criativos. Entretanto, como nós acabamos de ver, esses versículos ajudam a entender a questão, mas não falam diretamente dos Dias da Criação. Eles são uma base, vamos dizer assim.
Contudo, ainda há muita coisa para ser vista com relação aos Dias da Criação, como a gramática hebraica, por exemplo...E veremos isso no próximo artigo.
Você já tomou o nome de Deus em vão?
A imagem acima, uma charge, pode parecer engraçada, mas mostra muito bem como muitos hoje utilizam o nome de Deus para qualquer coisa.
Um dos dez mandamentos fala sobre não tomar o nome do Senhor em vão. Quantas vezes nós não nos pegamos fazendo isso? Isso na sociedade de hoje tornou-se comum... Porém, não tomar o nome do Senhor em vão vai muito além disso! E é isso que você pode ver na mensagem abaixo, escrita pelo missionário Élcio V.S Mendonça, da Igreja do Evangelho Quadrangular de Alves Dias:
"Devido a iniqüidade crescente em nossos dias, e eu faço questão de falar “iniqüidade”, pois esta palavra está diretamente relacionada à ação humana de maquinar a maldade sobre seu próximo. Esta palavra significa “grande injustiça, crime ou perversidade”. É quando a pessoa faz uma maldade premeditadamente, isto torna a culpa mais acentuada. Como vimos em nosso texto (v. 7), existe a possibilidade de “tomarmos” o nome do SENHOR “em vão”. Mas o que significa isto? De que forma eu posso estar “tomando” o nome do SENHOR “em vão” em minha vida? Precisamos estar atentos, pois o texto diz que o SENHOR não “deixará impune” quem fizer tal coisa. Entre outras coisas, quero apresentar duas atitudes que nos leva a tomar o nome do SENHOR em vão e a sua conseqüência:
Concluindo...
O nome de Javé tornou-se o centro da religiosidade hebraica, é na revelação do seu nome que a história da religião de Israel começa a tomar forma. Era no nome de Javé que se ia para a guerra, que ministravam as bênçãos, que se faziam juramentos, que se ofereciam os sacrifícios, na fronte do sacerdote estava uma inscrição que dizia: “santidade ao SENHOR”. No pós-exílio a reverência e o respeito ao nome do SENHOR se intensificou, ao ponto de nem sequer o pronunciarem mais. Os escribas tinham ritos especiais para escreverem o nome do SENHOR nos manuscritos, Jesus Cristo em sua oração ensinou sobre o SENHOR, “Santificado seja o teu nome”. Jesus fez conhecido o nome do SENHOR ao povo e a nós hoje. A igreja cristã muitas vezes não tem o devido respeito com o nome de Javé, falamos o nome dele de maneira vã, sem propósito, fazemos piadas envolvendo o seu nome, juramos em seu nome falsamente e não damos a devida reverência ao seu nome. Precisamos estar atentos para não premeditarmos o engano em nome do SENHOR, para levarmos vantagens com o prejuízo de outras pessoas. Pois o SENHOR não deixará impune o que levantar seu nome em vão."
Veja a matéria original em http://www.ieqalvesdias.com.br/13_06_2010.htm
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Cuidado com os tubarões...
Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Tiago 4:7.
Os tubarões são o terror dos mares. O corpo cartilaginoso dá a eles aparência esguia e agilidade. A boca é equipada com várias fileiras de dentes paralelos e sua audição é muito boa. A 1,6 km podem ouvir e localizar sons de baixa freqüência. Nem todos são violentos. O baleia, por exemplo, apesar de ser enorme (chega a 16 metros e 13 toneladas) é inofensivo. A boca é grande, mas os dentes são muito pequenos, forçando-o a se alimentar apenas de plâncton e pequenos peixes. Das 480 espécies conhecidas, calcula-se que apenas 30 já atacaram o homem. Entre os mais perigosos estão o tubarão-branco (Carcharodon carcharias, o da foto acima), que mereceu vários filmes depois de morder as costas de um mergulhador, o tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) que possui 5,5 metros de comprimento e 600 kg e que é o segundo em agressividade, o tubarão-galha-preta (Carcharhinus limbatus) , com 2,40 metros de comprimento e 100 kg e o tubarão-cabeça-chata (Carcharhinus leucas), com 3,20 metros e 230 kg.
Todos os anos, o litoral de nosso país é visitado por alguns desses bichos. Eles chegam no rastro dos navios, catando restos de peixe e outros alimentos lançados na água. Em seis anos, só no litoral do Estado de Pernambuco, registraram-se 80 ataques de tubarão. Em cada encontro, alguém perdeu um braço, uma perna ou até a vida. Os que têm mais sucesso ficam com o carimbo do dentuço. Não deve ser fácil se encontrar na mesma piscina com um animal desses; por isso, o melhor que se pode fazer é evitar o encontro.
Os especialistas sugerem: 1. Quem gosta de surfar deve fazê-lo em grupo; 2. Evitar nadar à noite (é a hora preferida do lanche deles); 3. Não entrar na água se tiver algum ferimento e não urinar. A 400 m um tubarão pode farejar baixíssimas concentrações na água; 4. Se for atacado, lute. Uma pancada no focinho da fera ajuda e muito; 5. Respeitar o espaço dos tubarões.
Com o diabo também é assim. Não devemos facilitar a vida dele. Veja o que Jesus, o maior especialista na luta contra o tubarão das trevas, sugere: 1. Evitar a ira para não dar lugar a ele (Efésios 4:27); 2. Usar a armadura de Deus para não cair em suas ciladas (Efésios 6:10 a 18); 3. Perdoar para que o "tubarão" não leve vantagem (II Coríntios 2:10 e 11); 4. Usar a Bíblia (Mateus 4:4); 5. Lembrar-se de que essa é uma guerra que não é só nossa. "E Deus, a nossa fonte de paz, logo esmagará Satanás debaixo dos pés de vocês. Que a graça do nosso Senhor Jesus esteja com vocês" (Romanos 16:20, BLH).
sábado, 12 de junho de 2010
A questão do Ex-Nihilo
Os criacionistas da Terra Jovem costumam declarar que Deus criou todas as coisas do "ex-nihilo", isto é, do nada.
Isso é verdade? Deus fez todas as coisas do "nada"? Até onde isso é verdade? Analisando biblicamente e científicamente há como chegar num denominador comum na questão.
Recentes estudos em Física Quântica estao apontando, sem dúvida, para aquilo que é declarado em Hebreus 11,3: a matéria é composta de Ex-nihilo! De "nada"! Parece absurdo, mas os estudos estão apontando em favor disso.
Mas como eu disse, temos que ver até que ponto pode-se dizer que Deus criou todas as coisas usando Ex-nihilo. Até agora podemos ver que a matéria e composta de "nada". Entretanto, teria Deus criado os seres vivos a partir de matéria pré-existente? Vamos primeiro ver isso na bíblia!
É comum cristãos dizerem que ou Deus criou os seres vivos do nada ou que a Bíblia não registra como eles foram criados. Pois bem, o fato é que existem citações bíblicas extremamente claras sobre como Deus criou os seres viventes. Em Gn 2,19 está escrito assim:
Observe que no início do versículo está registrado que Deus formou todos os seres vivos da terra. Terra? Como assim, terra? O que a Bíblia quer dizer com isso, afinal?
Para se entender um versículo é necessário ver seu contexto. E nesse caso a indicação do que esse verso quer dizer com "terra" é visto em Ecl 3,20
E como Deus fez para que do pó da terra surgisse a biodiversidade que conhecemos? A Bíblia afirma que Deus criou todos os seres vivos de acordo com suas espécies, e espécie aí significa tipo. Conclui-se que Deus, segundo a Bíblia, criou a partir do pó da terra todos os seres vivos, de acordo com os seus tipos, habitats, etc...
Agora, o que a ciência diz disso tudo?
- Assim como a Bíblia afirma, os estudos mostram que a vida provavelmente se originou inicialmente de matéria sem vida no lodo submarino, num passado bem remoto;
- Realmente o processo de evolução das espécies gira em torno de adaptação, ou seja, ambiente muda, animal ou se extingue ou muda também(o mecanismo genético por onde isso ocorre ainda causa divergências, embora exista evidencias o suficiente de que tais adaptações ocorreram no decorrer da história da vida). Isso se encaixa com os dizeres em gênesis de que Deus fez os seres vivos conforme suas espécies (veja a postagem sobre a origem do homem nesse blog).
De qualquer forma, de uma coisa podemos ter certeza: "Deus disse Faça! E tudo se fez!"(Salmo 33,9 parte "a").
Tão amargo quanto um Escorpião-Vinagre
E, logo, um deles correu a buscar uma esponja, e tendo-a embebido de vinagre e colocado na ponta de um caniço, deu-Lhe a beber - Mateus 27:48.
A simples aproximação de um escorpião-vinagre (a espécie Typopeltis crucifer da imagem, por exemplo) é de dar medo, mas ele é inofensivo. É diferente dos demais escorpiões em vários aspectos. A cauda, por exemplo, é muito fina.
Como todo aracnídeo, o escorpião-vinagre tem oito pernas. As duas primeiras são grandes e magras, cobertas de pêlos sensíveis. São usadas apenas para sentir o caminho, achar água e comida. Essa é a sua compensação, pois enxerga muito mal. É à noite que ele sai para caçar insetos. Diferente de seus parentes que injetam veneno, o vinagre usa apenas a força de suas quelíceras para nocautear suas vítimas.
Quando se sente acuado por uma ave ou um lagarto, o escorpião-vinagre foge imediatamente ou usa a única arma que tem: levanta o abdômen e atira um spray de ácido na cara do agressor. Num laboratório, um deles, a meio metro de distância, conseguiu acertar um jato no rosto de um cientista. O homem disse que sentiu sufocamento, ardência na pele e irritação nos olhos. A composição do spray desse escorpião é uma mistura de ácido acético e de ácido caprílico. Este último está presente em nosso suor e no leite de cabra. Já o ácido acético é obtido por fermentação e é à base do vinagre, um produto muito irritante, usado como condimento.
A Bíblia se refere ao vinagre sempre de forma negativa. O que se alegra junto a uma pessoa aflita arde como vinagre sobre feridas (Provérbios 25:20). Mandar um preguiçoso trabalhar é como passar vinagre nos dentes (Provérbios 10:26). O Salmo 69 diz que deram fel e vinagre a Jesus.
O Salvador foi tratado com açoites, escárnio, fel e vinagre, uma mistura ardente que O colocou à prova. Mas Ele venceu e tomou sozinho o cálice da dor, para nos dar a beber, não vinagre, mas a água que Ele tinha direito de tomar em Sua sede, a água do Rio da Vida.
Retirado de: http://www.scb.org.br/inspiracao/naturezaviva/2k20820.asp
OS PSEUDO-VERSÍCULOS E A SÍNDROME DO PAPAGAIO
Confira o texto original em: http://www.estudosgospel.com.br/diversos/curiosidades/a-sindrome-do-papagaio.html
Você já percebeu como as pessoas gostam de repetir o que os outros falam?
Não vou lhe dizer que essa prática seja imprópria, mas é bom analisar o que se ouve, para evitar situações constrangedoras... Na famosa igreja de Beréia, os cristãos recebiam de bom grado as pregações. Mas não as consideravam verdades bíblicas antes de confrontá-las com as Escrituras (At 17.11).
Essa síndrome do papagaio se verifica nos diversos versículos “novos” que alguns pregadores insistem em repetir. Ouviram alguém, um dia, pronunciar uma dessas frases e começaram a citá-las como verdade, sem, antes, conferir a sua autenticidade bíblica.
Há alguns anos, tive o cuidado de reunir, com a ajuda de meus alunos do seminário teológico, várias “pérolas” que muitos repetem pensando ser versículos bíblicos... Você está “curioso” para conhecê-las? Quer saber se tem empregado alguma?
Ouvi um pregador citando essa frase antibíblica e extrabíblica, oriunda do latim vox populi, vox Dei, como se fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9.16) ou endemoninhado (Mt 12.24), e outros criam que era um profeta (Mt 16.13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). Seria a voz do povo a voz do Senhor?
Esse provérbio popular alude à persistência. Conquanto não apareça nas páginas sagradas, realça o princípio da perseverança na oração (Mt 7.7,8; Lc 18.1-8). Isso, porém, não nos autoriza a citar a frase como se fosse um versículo inspirado da Palavra de Deus. Trata-se de um bom pensamento, mas extrabíblico!
Essa frase já virou história... Muitos “profetas da última hora” a usaram para alertar acerca da iminente volta de Cristo, antes ou durante o ano 2000. Mas o que a Bíblia realmente diz acerca da vinda de Jesus? As palavras de Cristo quanto ao Arrebatamento da Igreja são mais do que claras: “... daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24.36). Leia também Atos 1.7, 1 Tessalonicenses 5.1 e 2 Pedro 3.8.
Ouvi um pregador dizendo isso... Mas, foi Deus quem cegou o entendimento dos incrédulos?! A Bíblia diz: “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co 4.4). Esse “deus” é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8.12; 1 Jo 1.7).
Clássica, não? Quantos pregadores não usam essa frase... Alguém já chegou a dizer acerca dela: “Não está na Bíblia? Então deveria estar!” Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão: “O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom” (Pv 16.29); “Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Pv 4.13,14).
Essa conhecida frase é extrabíblica, mas não chega a ser antibíblica, pois confirma as palavras de Jesus em Lucas 6.38. Não deve, porém, ser usada como um versículo bíblico inspirado. O pregador só deve dizer “a Bíblia diz” quando for citar uma passagem das páginas sagradas.
A expressão “Esforça-te” aparece doze vezes na Bíblia, mas nunca acompanhada da frase “Eu te ajudarei”. Observe: “Esforça-te, e tem bom ânimo” (Js 1.6,7,9,18; 1 Cr 22.13; 28.20); “Esforça-te, e esforcemo-nos” (1 Cr 19.13); “Esforça-te, e faze a obra” (1 Cr 28.10); “Esforça-te, e clama” (Gl 4.27). No plural, ela aparece oito vezes, sem o complemento citado (Nm 13.20; Js 10.25; 23.6; 1 Sm 4.9; 13.28; 2 Cr 15.7; Sl 31.24; Ag 2.4). Apesar disso, não há dúvida de que o Senhor ajuda os que se esforçam.
É claro que através da vitória de Cristo todos os seus seguidores autênticos, nascidos de Deus (1 Jo 5.4), se tornam mais do que vencedores (Rm 8.37). Não obstante, as palavras de Jesus em João 16.33 foram apenas: “Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. O complemento “e vós vencereis” é um acréscimo às palavras do Mestre, prática que ele mesmo proibiu (Ap 22.18).
Essa frase é uma distorção de Gálatas 6.10: “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. O cristão deve fazer o bem, pois ele tem a bondade, um dos elementos do fruto do Espírito (Gl 5.22). Mas fazer o bem “de olhos fechados” pode ser perigoso.
Existem muitas pessoas que dizem ser missionários ou pastores. Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus “golpes”, e os irmãos bondosos, por não olharem a quem estão ajudando, acabam sendo lesados. Cabe-nos ajudar as pessoas comprovadamente necessitadas: “Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra” (Dt 15.11).
Certos pregadores afirmam: “A Bíblia diz que Jesus é o Médico dos médicos”. Nas Escrituras, não existe esta menção. Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17.14). Em nenhum lugar ele é chamado de Médico dos médicos. A expressão hebraica que demonstra o seu poder de curar os enfermos é “Yahweh-Roph´eka”, que significa “O Senhor que te sara”, também traduzida como: “O Senhor, teu Médico” (Êx 15.26).
De fato, a pessoa que não ocupa a sua mente com as “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2) acaba ficando vulnerável aos ataques do adversário. Como ser espiritual, ele tem influência sobre a mente dos incrédulos (2 Co 4.4; Ef 6.17). Segue-se que a frase é apenas apropriada para ilustrar o papel do diabo como tentador, não devendo ser usada com um versículo sagrado.
A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40.12-31, vemos como tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico!
Essa frase possui um acréscimo sutil, o prefixo “en”, capaz de torcer a mensagem bíblica. Encobrir significa esconder, ocultar. E, de acordo com a Bíblia, “O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará” (Pv 28.13). É preciso atentar para o que realmente as Escrituras dizem: “... o amor cobrirá uma multidão de pecados” (1 Pe 4.8).
Dentro do contexto bíblico, cobrir significa perdoar. E a diferença entre cobrir e encobrir pecados é vista principalmente no Salmo 32: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” (v. 1); “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri” (v. 5).
É comum o uso dessa frase para animar irmãos que fracassam na fé. Quem a usa, tenta demonstrar que a pessoa caída não precisa se preocupar. Deus a levantará em tempo oportuno. Entretanto, se o homem não tomar uma posição, levantando-se, tal como o filho pródigo, Deus não o socorrerá (Lc 15.17-24).
O texto de Tiago 4.8 mostra que o primeiro passo deve ser dado pelo homem. A Bíblia não diz: “Quando Deus se chegar a ti, chega-te para ele”. O homem precisa querer, desejar se chegar a Deus. Em toda a Escritura, observa-se que Deus convida o homem a se levantar, pois o cair é do homem, e o levantar também é do homem (Pv 24.16; Ef 5.14)!
Às vezes, por não ler a Bíblia com atenção, alguns pregadores caem no erro de omitir parte dos versículos bíblicos, gerando confusão. O dinheiro é importante e precisamos dele para a nossa manutenção. O errado é pôr o coração nele (Mt 6.19-21). Paulo não condenou o dinheiro, mas sim a ganância e a avareza: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.10).
Há pregadores citando essa frase como se fosse bíblica. É verdade que a matemática de Deus é diferente, pois quanto mais se tira tanto mais é acrescentado (Pv 11.24). Todavia, conquanto a frase em questão seja correta, não está registrada no Livro Sagrado.
A palavra “viciado” se aplica à pessoa que possui qualquer tipo de vício (do latim vitiu, tendência habitual para o mal). Mas a Bíblia não condena de forma explícita os viciados, como ocorre neste pseudoversículo bíblico. Alguém poderá perguntar: “Se a Bíblia não condena especificamente o cigarro ou algum tipo de droga, eu tenho permissão para usá-los?”
Nos tempos do Novo Testamento, ainda não havia o cigarro nem as drogas conhecidas hoje, não havendo razão para os escritores neotestamentários condená-los de modo específico. Contudo, está claro nas páginas sagradas que os que destroem o corpo, independentemente da maneira como o fazem, não herdarão o reino de Deus (1 Co 6.10-20; Gl 5.19-21). Ademais, Zofar alertou: “Porque ele [Deus] conhece os homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?” (Jó 11.11). Leia também Daniel 6.4.
Essa frase, empregada para enfatizar a justiça de Deus, não está registrada na Bíblia Sagrada. É uma deturpação das palavras de Jesus a Pedro: “Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão” (Mt 26.52).
Usada principalmente pelos católicos romanos, essa frase já está nos lábios de alguns cristãos. Todavia, o versículo bíblico que mais se aproxima de tal afirmação é Provérbios 19.17: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”. Alguém dirá: “Mas não é a mesma coisa?” Não! Pois o versículo bíblico possui o selo da inspiração!
É verdade que muitas pessoas, depois de passar por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus (Dn 4.30-37; At 9). Entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29.1).
Jesus recebe o pecador arrependido na condição em que está. Todavia, a frase em questão não está registrada nos Evangelhos, apesar de ser usada com freqüência por muitos pregadores. Em seu lugar, pode-se usar um versículo bíblico autêntico, como Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.
Portanto, não seja como o papagaio, que repete, repete, repete... Seja como os bereanos, que examinavam nas Escrituras tudo o que ouviam. Afinal, a própria Bíblia Sagrada diz: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Ts 5.21).