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terça-feira, 15 de junho de 2010

Você já tomou o nome de Deus em vão?





















A imagem acima, uma charge, pode parecer engraçada, mas mostra muito bem como muitos hoje utilizam o nome de Deus para qualquer coisa.
Um dos dez mandamentos fala sobre não tomar o nome do Senhor em vão. Quantas vezes nós não nos pegamos fazendo isso? Isso na sociedade de hoje tornou-se comum... Porém, não tomar o nome do Senhor em vão vai muito além disso! E é isso que você pode ver na mensagem abaixo, escrita pelo missionário Élcio V.S Mendonça, da Igreja do Evangelho Quadrangular de Alves Dias:


"Devido a iniqüidade crescente em nossos dias, e eu faço questão de falar “iniqüidade”, pois esta palavra está diretamente relacionada à ação humana de maquinar a maldade sobre seu próximo. Esta palavra significa “grande injustiça, crime ou perversidade”. É quando a pessoa faz uma maldade premeditadamente, isto torna a culpa mais acentuada. Como vimos em nosso texto (v. 7), existe a possibilidade de “tomarmos” o nome do SENHOR “em vão”. Mas o que significa isto? De que forma eu posso estar “tomando” o nome do SENHOR “em vão” em minha vida? Precisamos estar atentos, pois o texto diz que o SENHOR não “deixará impune” quem fizer tal coisa. Entre outras coisas, quero apresentar duas atitudes que nos leva a tomar o nome do SENHOR em vão e a sua conseqüência:

A primeira atitude é o engano.

Uma tradução literal desta primeira parte do v.7 seria “não levantarás o nome do SENHOR, teu Deus, para o engano”. A palavra traduzida de modo geral como “em vão”, no texto hebraico trás um forte sentido de “engano”. Isto faz com que o sentido do texto fique muito mais próximo das práticas humanas do que apenas um discurso moralista. Encontramos o engano descrito nos textos dos profetas Oséias 12.7 e Amós 8.5. Tais textos falam do uso de balanças enganosas. Isto faz sentido, já que o termo hebraico traduzido por “tomarás” significa “levantarás” (Não levantarás o nome do SENHOR). Este levantar significa “levantar a voz”, como numa discussão, numa discussão por peso, por exemplo. Isto nos leva a pensar no que estamos enganando as outras pessoas, seria no peso? No troco errado? Na cobrança indevida? Na falsa acusação ou falso testemunho? Tudo isso é “levantar o nome do SENHOR para o engano”. Agora, vejamos a segunda atitude:

A segunda atitude é a falsidade.

O mesmo termo traduzido por “em vão” ou por “engano”, pode ser traduzido também como “falsidade”, desta forma nosso texto ficaria “não levantarás o nome do SENHOR, teu Deus, para a falsidade”. Isto nos leva para outro caminho que é agir com falsidade com nosso irmão ou com pessoas não-crentes. Faz referência aos juramentos realizados pelos israelitas no período da monarquia. O povo podia jurar em nome do SENHOR. O nome de Javé era utilizado pelos sacerdotes em celebrações cúlticas e nas bênçãos sacerdotais, também poderia ser utilizado pelo povo nos juramentos. Era possível jurar em nome de Javé, e há uma lei em Levítico sobre juramento em nome de Javé, Lv 19.4. Em Isaías 48.1 e Zacarias 5.4 falam de juramentos falsos. Nós diversas vezes agimos com falsidade com nosso próximo. Falamos mal dele quando está distante, mas quando está em nossa presença, falamos “que bom que você está aqui!”, ou quando pedimos para falar que não estamos, quando o telefone toca. Pior ainda, é quando agimos com falsidade em nome do SENHOR. Quando falamos que Deus disse algo, sendo que ele não disse nada. Ou falamos em nome do SENHOR para nosso próprio proveito.

A Conseqüência é “não ficará sem punição”.

A expressão “não tomará por inocente” pode ser traduzida por “não deixará impune”. Este tempo verbal hebraico, está ligado a ação do SENHOR. Somente ele pode trazer tal punição. Ou seja, quem tomar as atitudes que vimos anteriormente, receberá uma punição do SENHOR. O texto não deixa claro qual o tipo de punição, fala somente que tal pessoa não ficará impune. Também não mostra qual o tempo da punição ou em qual época ela será aplicada, o fato é que a punição certamente virá, e virá do SENHOR.

Concluindo...


O nome de Javé tornou-se o centro da religiosidade hebraica, é na revelação do seu nome que a história da
religião de Israel começa a tomar forma. Era no nome de Javé que se ia para a guerra, que ministravam as bênçãos, que se faziam juramentos, que se ofereciam os sacrifícios, na fronte do sacerdote estava uma inscrição que dizia: “santidade ao SENHOR”. No pós-exílio a reverência e o respeito ao nome do SENHOR se intensificou, ao ponto de nem sequer o pronunciarem mais. Os escribas tinham ritos especiais para escreverem o nome do SENHOR nos manuscritos, Jesus Cristo em sua oração ensinou sobre o SENHOR, “Santificado seja o teu nome”. Jesus fez conhecido o nome do SENHOR ao povo e a nós hoje. A igreja cristã muitas vezes não tem o devido respeito com o nome de Javé, falamos o nome dele de maneira vã, sem propósito, fazemos piadas envolvendo o seu nome, juramos em seu nome falsamente e não damos a devida reverência ao seu nome. Precisamos estar atentos para não premeditarmos o engano em nome do SENHOR, para levarmos vantagens com o prejuízo de outras pessoas. Pois o SENHOR não deixará impune o que levantar seu nome em vão."

Veja a matéria original em http://www.ieqalvesdias.com.br/13_06_2010.htm

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