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domingo, 23 de janeiro de 2011

Dinossauros na Arca de Noé? (parte 2)

Continuemos a nossa análise para averiguar se faz sentido a teoria de que os dinossauros foram contemporâneos.

Bom, para se ter evidência de que os dinossauros viveram no tempo do dilúvio bíblico, a datação radiométrica tem que estar errada. No entanto, a realidade é outra, como pode ser visto aqui.

Mas o que dizer das evidências arqueológicas de esculturas e pinturas de dinossauros? Ou melhor: isso existe?? Segundo uma boa gama de Criacionistas da Terra Jovem, sim.


OS DINOSSAUROS DE ACAMBARO


A ciência não tem relato de fóssil de dino com menos de 65 milhões de anos. Outra evidência de coexistência entre as espécies seriam fósseis na mesma camada geológica, pegadas compartilhadas ou restos humanos dentro de fósseis dos répteis. Nada disso foi encontrado. Mas se encontrássemos evidências arqueológicas da convivência entre humanos e dinossauros, talvez as chances de os dinossauros não terem vivido milhões de anos, mas apenas alguns milhares, se tornariam maiores.

Essas evidências existem? São fieldignas?

Existe uma descoberta que incomodou alguns arqueólogos e laboratoristas e que ficou "esquecida" por mais de 40 anos. As figuras de Acambaro são uma coleção de mais de 32 mil peças encontradas em Acambaro, no estado de Guanajuato, México, por Waldemar Julsrud. Essas estatuetas parecem representar dinossauros e outro animais da Era Mesozóica e pessoas de culturas do velho continente. Determinações não oficiais de carbono 14 estimam sua idade em 6000 anos.

Dado que lembram dinossauros, as figuras são algumas vezes citadas como anacronismos - e como evidência não só de uma Terra Jovem, mas também de que os dinossauros foram contemporâneos do homem, no tempo do Diluvio de Noé.

Porém, muitos argumentos duvidando da autenticidade das peças foram levantados. A confirmação da validade de tais peças ficou a encargo de uma equipe da Universidade do Estado de Ohio. A equipe de peritos consistia no Dr. J.O. Everhart (o Presidente do Departamento de Engenharia Cerâmica), Dr Earle R Caley, (um dos arqueólogos químicos mais respeitados do mundo) e Dr Ernest G Ehlers (o mineralogista no departamento de geologia da universidade). Eles, ao analisar algumas peças, informaram que os artefatos não foram feitos em tempos modernos e que não foram feitos por algum amador. Estava confirmado a autenticidade das peças de Acambaro.

Como explicar isso, então? Existe uma explicação muito simples para isso, dado alguns detalhes que os Criacionistas da Terra Jovem deixam passar desapercebido: O povo de Acambaro deveria conhecer fósseis de dinossauros e tentou recriá-los através da arte, assim como os chineses fizeram com relação aos dragões. Sim, porque algumas recriações são incrivelmente parecidas com espécies do registro fóssil. porém, assim como há estatuetas exelentes, há outras totalmente desproporcionais, cujo tamanho do pescoço ou dos membros é inverossímil. Como exemplo, observe o aspecto real do saurpodomorfo Barosaurus e a "suposta" escultura de Acambaro. Note que há semelhanças mas as figuras esculpidas são desproporcionais (o Barosaurus tinha uma cauda bem longa e pescoço maior ainda, além de um corpo em forma de barril, o que não vemos nas figuras de Acambaro):
















Esses "erros" provavelmente são reflexo do modelo original - apenas fósseis de dinossauros.

Desvendado o "mistério" de Acambaro, vejamos agora outras "evidências" de dinossauros contemporâneos...

SITUAÇÃO COMPLICADA


Infelizmente para o Criacionismo da Terra Jovem, a maior parte do "resto das evidências" arqueológicas para dinossauros diluvianos possuem situação similar ás peças de Acambaro: ou são representações de fósseis que os antigos encontraram ou são verdadeiras farsas. Veremos agora os principais exemplos:

- As pedras de Ica

As pedras de Ica são uma coleção de pedras alegadamente descobertas numa caverna próxima de Ica, no Perú, nos anos 60. Elas vieram ao conhecimento de todos através do médico peruano Javier Cabrera. Entre outras coisas, elas contêm representações de dinossauros:

Ao que tudo indica, elas não são autênticas, pois o site criacionista Creation On The Web referem-se a elas como sendo fraudes. Por sua vez, o site criacionista CreationWiki defende a sua autenticidade. Quanto ao parecer da comunidade cientifica, atestam que se trata de "fraudes feitas por alguém que nem é perito na questão" (mais informações você encontra aqui).


- As pegadas do rio Paluxy

O episódio das pegadas de Paluxy refere-se ao facto de, supostamente, se terem encontrado, nos anos 60, pegadas humanas em cima de pegadas de dinossauros, nos Estados Unidos da América.

Segundo o que pode ser visto em sites criacionistas como o Institute for Creation Research e o Answers in Genesis, é quase certo que as supostas pegadas humanas não são, de todo, pegadas humanas.


Fora as farsas mostradas acima, o resto das pinturas antigas e esculturas representando monstros similares á dinossauros se deve pelo mesmo motivo das esculturas de Acambaro, ou seja, Exemplo de gravuras antigas baseadas em fósseis é a de uma que mostra um plessiossauro, achada na Austrália (nessa gravura dá para ver o desenho da espinha dorsal dele, indicando de onde a ilustração foi baseada), o Apatossauro das Américas (bem desproporcional) e o Estegossauro de Bornéu (que tem a cara de um rinoceronte indiano...)


DINOSSAURO OU MEGATÉRIO?


No entanto, existe um caso que é exceção, onde é mais provável que o animal representado foi visto vivo. Tal caso é de um desenho deixado numa caverna pela tribo Havasupai, que viveu na zona do atual estado norte-americano Arizona.

Em Discoveries Relating to Prehistoric Man by the Doheny Scientific Expedition in the Hava Supai Canyon, o evolucionista Samuel Hubbard diz: "O fato de o animal estar em pé e apoiado na sua cauda parece sugerir que o artista pré-histórico deve ter visto um vivo”.


A gravura é autêntica, mas representa mesmo um dinossauro? Na realidade, ao analisar a ilustração, poderemos ver que não se trata de um dinossauro, mas de uma criatura igualmente fascinante, que está hoje extinta mas conviveu com o homem: o Megatério ou Preguiça-Gigante. Esse mamífero realmente se erguia em pé apoiado em sua cauda, usando-a como um tripé (tal qual pode-se ver nitidamente na pintura), ao contrário dos dinossauros que, segundo o que atualmente sabemos, não usavam a cauda para esse fim, mas sim como um leme para equilibrar o peso do corpo), o que reforça que o animal foi visto vivo. Não é novidade: o Megatério data justamente da Era do Gelo! Compare a ilustração moderna de um Megatério, á esquerda, com a pintura rupestre aqui mencionada, á direita.
















Bem, o que podemos concluir após toda essa análise? Que nem esculturas que apresentam gravuras similares a dinossauros são falsas, mas, mesmo as autênticas não provam especificamente que dinossauros coexistiram com seres humanos, ou seja, a questão das miniaturas é neutra: pode ser que sim, pode ser que não.

Mas, justamente por isso, a questão continua em aberta: os dinossauros "participaram" do dilúvio de Noé?

A RESPOSTA PODE ESTAR NAS FEZES...

Não, você não leu errado. Uma das provas da antiguidade dos dinossauros com relação ao homem está no coprólito dos dinossauros, ou melhor, fezes fossilizadas. Na verdade, o estudo dos coprólitos poderia ser a chave para se provar que os dinossauros conviveram com humanos. O criacionismo, aliás, deveria investir no estudo de coprólitos também, e estou falando sério. Como assim?

Acontece que por meio de uma boa análise do coprólito de dinossauro conseguimos saber qual era a dieta do animal que o produziu. Não que existam outros métodos para se determinar a dieta, que aliás existem (Por exemplo: Plessiossauros com conchas de amonitas, moluscos da mesma era geológica, fossilizadas no estomago), mas o coprólito, por se fossilizar e ser datado como um outro fóssil qualquer (por isso não fede), pode fornecer um dado bem mais específico sobre isso. Sendo assim, se humanos, dinossauros e animais extintos e modernos viveram numa mesma época, deveríamos encontrar no coprólito de animais extintos evidência de dieta pré-diluviana, pois onde haviam angiospermas, algum bicho deve tê-las comido. Onde haviam flores e frutas haviam herbívoros para come-las. Mas é isso o que acontece?

Os criacionistas acusam os geólogos de raciocínio circular, alegando que eles determinam as datas de fósseis de acordo com a camada geológica em que se encontram, e depois determinam a idade da camada geológica baseando-se nos fósseis nela encontrados. Fezes fósseis, porém, viram o argumento criacionista de cabeça para baixo! O conteúdo de um coprólito, que pode ser utilizado na datação de rochas sedimentares, com sua característica única de refletir a fauna da mesma era geológica em que o animal que o defecou viveu! Por exemplo: Um fóssil de Apatossauro indica que a camada é do período Jurássico tardio, o que é confirmado por datação radiométrica dos sedimentos onde o fóssil foi encontrado, e depois uma avaliação de um coprólito encontrado na mesma camada sedimentar, que nem precisa ser obra do dito Apatossauro, confirma que a dieta alimentar de um dinossauro que viveu ali continha restos de plantas ou animais da mesma era geológica.

Fóssil >> Camada >> Conteúdo residual de coprólitos.

Bastaria encontrar um osso de canino nas fezes de um Tiranossauro rex para provar que dinossauros e cães foram contemporâneos! Bastaria encontrar sementes de girassol nas fezes de um Estegossauro para provar que dinossauros e plantas modernas coexistiram. Bastaria encontrar ossos de golfinho nas fezes de um Pleissiossauro para provar que sauropterígeos marinhos extintos e cetáceos modernos coexistiram.

Onde estão os fragmentos de ossos humanos nas fezes de Tiranossauros? Onde estão as sementes de maracujá nas fezes de Tricerátops? Onde estão os restos de atum nas fezes de Ictiossauro?

Agora, se os dinossauros são contemporâneos e os métodos de datação são uma farsa, porque os conteúdos dos coprólitos (fezes fósseis) de animais extintos consistentemente refletem a fauna das mesmas eras geológicas em que são encontrados, sem exceção?

Infelizmente para os criacionistas, os coprólitos são uma evidencia clara das dietas dos animais extintos em suas respectivas eras geológicas. Isso é verificável em cada coprólito já coletado e pesquisado. Não espere encontrar um coprólito com restos de animais ou plantas de eras geológicas diferentes da camada sedimentar onde o coprólito foi encontrado. Tal simplesmente não ocorre.

Como foi dito antes, se apenas um coprólito fosse encontrado que provasse a contemporaneidade de animais de eras geológicas distintas, os criacionistas só teriam a lucrar com isto. Então porque os criacionistas não estão vasculhando coprólitos em busca de evidência geocronológica inconsistente? Porque não existem pesquisas criacionista sendo feita em cima de coprólitos?
(parte dessa análise a respeito do coprólito foi retirada desse site).

Mas os fatos ainda não acabaram...


25 comentários:

  1. Tudo isso que vc flw não vale de nada para refutar.....bem besinha vc, achar q refutou algo, só pq no desenho não está 100% igual a tal imagem q vc julga estar 100% correta

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  2. Em primeiro lugar: respeito é bom e todo mundo gosta. Pelo seu "ar" acredito que vc seja criacionista da Terra Jovem... Acertei?

    Em segundo lugar, compare a foto do "barosaurus de Acambaro" com o fossil de barosaurus:
    http://www.fzkl.net/Files/Remoteupfile/2009-8/22/Barosaurus01.jpg
    Portanto, pesquise antes de vir com argumentos como esse.

    Sinceramente eu sabia que esse artigo iria incomodar os criacionistas da Terra Jovem, justamente pq mostra aquilo que o criacionismo da Terra Jovem não quer ver.

    Amigo, a Bíblia é a verdade; as teses criacionistas, porém, são outros quinhentos... podem ser ou não veridicas.

    Paz do Senhor e da próxima vez traga criticas construtivas. Elas são bem vindas nesse blog e muito uteis!

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  3. Genesis 1. Perdão irmão em cristo! Mas, o anônimo falou certo!

    Seus argumentos, tentando refutar estas "provas" visuais que os criacionistas utilizam-se para alegar que os dinossauros e os homens são conteporaneos, são fraquíssimas.

    Se você utilizasse de várias fontes científicas (não achistas) que refutaram estas provas aí sim, você estaria dando argumentos, mas você diz: acredite no que digo, não no que seus olhos vêem! Aí, não dá!

    No mais, creio na bíblia e creio que Deus fez a terra do jeitinho que está em lá em gêneses (literal, não é profecia e nem parábola), e para mim a prova cabal é o carimbo de autenticidade dado por Jesus, que diz: o sábado foi feito para o homem e não o homeme para o sábado. Quer dizer: o homem foi criado primeiro e após Deus criou o sábado e o santificou, para descanço do homem e dedicação ao Senhor Deus. Sendo, o homem criado no sexto dia e o sábado no sétimo dia, logo a vida na terra não tem mais que 6 a 8 mil anos. E os métodos de datação não valem de nada. É fácil provar científicamente, na verdade isso já foi feito! Fica na paz.
    Marcos

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  4. A paz.
    Deixo claro agora que neste artigo são mostradas hipóteses. E esse é um artigo que fala direto do tema, mas tem outros que falam indiretamente do assunto, como a questão da idade da terra e das datações. Esse artigo é, digamos, com base nos outros estudos também disponíveis nesse site, como "Os dias da Criação" ou o que eu te recomendo "Mentiras por trás do criacionismo".
    Ou seja, lendo esse artigo superficialmente pode parecer nada mais que uma mera hipótese.

    Um detalhe: No começo desse mesmo texto tem um hiperlink que fala de datação, para justificar a hipótese apresentada no texto.

    E outra coisa, esse mesmo artigo possui continuação. Sugiro que você leia a parte 3 também.

    Paz do Senhor!

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  5. Paz do Senhor

    Comunico o irmão que ao analisar o texto "dinossauros na arca de noé" percebi que realmente ele está muito incompleto. Existem muitos outros fatos, argumentos bem mais consistentes, que giram em torno do tema, e eles apesar de estarem "espalhados" em outros artigos desse site, não se encontram aí. Por isso, em breve esse artigo ficará indisponível no site pois ele terá uma "parte 4", onde já adianto, terá os argumentos mais fortes que existem sobre o tema.

    Quero agradecer pela crítica construtic=va apresentada pelo irmão. Como sempre digo, elas são muito úteis, pois com elas melhoraremos o nosso conteúdo.

    Fique em paz!

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  6. Colega, acha que vc deveria analisar o conteúdo deste site, ali fala de outras coisas além das pedras de Ica e Acambaro.
    http://www.apologeticspress.org/apPubPage.aspx?pub=1&issue=600&article=695


    Sobre a questão das fezes; falta de evidência não prova inexistência.
    Por que vc acha que necessariamente deveriam conter restos orgânicos de material onde humanos conviviam ou deles próprios!
    Mas justamente, por precaução humanos deveriam viver longe desses bichos, em outro habitat e provavelmente com outra flora e até fauna.
    Vemos habitats bem diferentes, até em pequenas regiões próximas.

    Na paz!

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  7. Paz, Cícero! Tudo bem?

    Sim, nesse texto que vc passou tá falando de outras coisas, como o Stegosaurus de Cambodja (que na verdade era a representação de um rinoceronte) dentre outras coisas, abordadas no texto recente desse blog "A lenda dos dinossauros parte 2". Acesse e veja lá.

    Quando nos referimos a questão das fezes, preste atenção ao texto, pois existe uma coincidência: por que achamos no coprólito alimento que veio de um organismo (planta, animal) de período X sendo que o animal que fez as fezes é datado do mesmo período X? Há uma coincidencia aí.
    Além disso, se houvesse contemporaneidade de dinossauros com humanos, deveríamos ter ao menos uma prova da coexistência com animais da fauna moderna (ou mesmo "geologicamente mais recentes") com dinossauros pelo coprólito.

    PS: Respondi essa questão rápido porque estou ocupado aqui, rsrs

    Fique na Paz!!

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    Respostas
    1. Colega, no seu parte 2 não fala nada do Stegosaurus que está bem representado no Camboja tendo 2 chifres e grandes escamas no dorso, coisa que rinoceronte não tem.

      alimento que veio de um organismo (planta, animal) de período X sendo que o animal que fez as fezes é datado do mesmo período X?

      Bem, isso é lógico que devem ser do mesmo período! Mas qual? eu deduzo que vc só aceitaria milhões de anos pros dinossauros, é isso?
      Mas não confie nos métodos de datação que são bem divergentes, dependendo o elemento utilizado. Há várias premissas que os geólogos não consideram, tipo: achar que a amostra está numa redoma de vidro livre das intempéries e diversas contaminações, radiações etc que alterariam o decaimento do elemento.
      Tecidos moles achados em diversos fósseis de dinos derrubam os milhões de anos, pois estudos confirmam que podem ter no máximo milhares de anos.

      deveríamos ter ao menos uma prova da coexistência com animais da fauna moderna (ou mesmo "geologicamente mais recentes") com dinossauros pelo coprólito.

      É o que informa no link que citei: "no Camboja, o Stegosaurus escultura é cercada por animais ainda vivos hoje, incluindo macacos, papagaios, cisnes, e água búfalo."
      Bichos atuais com dinossauros estão também nesses desenhos no túmulo do bispo Bell do séc. XV!
      http://www.apologeticspress.org/apcontent.aspx?category=9&article=3533

      Na paz!

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    2. Olá,
      Como eu falei, a resposta que eu dei foi muito breve e incompleta. Mas agora vou tentar explicar passo-a-passo.

      1º - No texto cita muito rápido a respeito do Estegossauro. Mas meu erro foi falar que era na parte 2. Olha o que a pressa faz! É na parte 3 que fala dele. E era um rinoceronte sim... a cabeça é de rinoceronte e não de estegossauro, enquanto que o que seriam as placas dorsais eram pétalas de flor... Veja o artigo lá.

      2º A questão é a da "coincidencia". Ocorre que métodos diferentes apontam para uma mesma idade para o animal e para a planta do qual se alimenta. Pergunta: se é mentira porque é que as idades são iguais?
      E sinto muito mas o fato é que existem criacionistas da terra jovem que admitem que não há hoje uma explicação favorável que refute os métodos de datação... Segue abaixo o link: http://www.unasp-sp.edu.br/pdf/museu/ALGUMAS_EVIDENCIAS_PRO_E_CONTRA_O_CRIACIONISMO.pdf

      Leia atentamente esse texto que tem coisas lá que acho que nem vc nem alguns criacionistas da terra jovem sabem, mas prosseguindo a resposta:

      Sobre dizer que não considera-se a questão da contaminação é simplesmente não entender nada sobre datação radiométrica; como assim? É simples: nós estamos falando de decaimento radioativo, e decaimento radioativo é algo que ocorre numa taxa constante e conhecida. Isso não é algo que os "evolucionistas" inventaram, basta estudar qupimica e verá; e dá para saber sim se há suspeita de contaminação, e nesse caso quando se analisa a contaminação de uma amostra procura-se usar outro método de datação (sim, existe mais de um). No link que vc passei está explicando melhor a respeito disso.

      E sobre tecido mole de dinossauro, bem, o tecido não foi achado mole! Vc sabia? Ele se fossilizou também mas não perdeu suas características protéicas, e no laboratório esse tecido foi tratado quimicamente para ficar "mole". Mas pq nas noticias se anuncia que foi achado tecito mole? Vou explicar melhor: Quando se fala em fragmentos ósseos e tecidos moles, significa que pedaços de pele e músculos foram também fossilizados junto com os ossos. Não significa, porém, que tais peças de tecido estavam moles, em termos de dureza, mas ambos rigidamente fossilizados. É essa a realidade; teve um criacionista que até debochou dessa explicação, mas ela é a verdade - que nenhum criacionista revela. Leia atentamente os textos sobre essa descoberta (os academicos pois não são tão tendenciosos) e vai ver que essa é a realidade, e infelizmente, o tecido também foi datado pelos métodos de datação com uma idade de milhões de anos. Aliás, o estranho é que as proteínas de tecido de dinossauro se parecem com as das aves... Ok, ok, pode ser só coincidencia.

      3º - Leia a respeito do Stegosaurus de Cambodja na parte 3 do "a lenda dos dinossauros". Lá explica o porquê da escultura aparecer.
      Sobre os dinossauros no tumulo do bispo Bell do século XV, acabei de ver aqui e de dar uma analisada... Olha, apenas o 2º animal lembra um saurópode, o 1º não tem NADA a ver com um Tuojiangosaurus, e o corpo é igual ao de um cachorro, enquanto que o 3º parece um musaranho. O 2º, confesso, é intrigante, e pode ter certeza que vou analisar a fundo... mas pode também ser o mesmo caso do Plessiossauro da Austrália, comentado no artigo "a lenda dos dinossauros parte 3". Aliás, para não haver erro: http://genesisum.blogspot.com.br/2012/07/lenda-dos-dinossauros-parte-3.html

      Fica na paz!




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  8. Prezado irmão,
    1. Como vc sabe ou deduz e por que seriam pétalas de flores e desse tamanho! as placas dorsais?! Qual critério tu usas pra deduzir isso?
    Além disso, na gravura há um chifre do lado direito, logo haveria outro do lado esquerdo, pois não é coerente apenas um chifre em um lado e essa caracteristica não há em rinocerontes.

    2. Há muitas divergências nos métodos datação, exemplos:
    -Um exemplo claro de discrepâncias é este de lavas basálticas provenientes das quedas de água do rio Colorado que era de 150 mil anos e depois acharam 20 mil anos: http://gsabulletin.gsapubs.org/content/118/3-4/421,

    -Lavas do vulcão Hualalai, no Havai, que não têm mais de 210 anos, mas deram idades elevadíssimas:
    “Isotopic studies have been made of the inert gases present in ultramafic xenoliths from two sites in Hawaii, the 1800–1801 Kaupulehu flow (Hualalai Volcano, Hawaii) and Salt Lake Crater (Oahu). APPARENT AGES calculated from the measurement of radiogenic argon and helium have VERY HIGH VALUES.” http://www.agu.org/pubs/crossref/1968/JB073i014p04601.shtml

    -Se os métodos de datação fossem confiáveis, então teríamos materiais mais velhos que a própria Terra. O método potássio-árgon deu uma idade de 6 bilhões de anos a diamantes do Zaire: http://www.nature.com/nature/journal/v334/n6183/abs/334607a0.html. etc, etc...

    A questão de acharem tecidos orgânicos em fósseis de supostos milhões de anos não bate com as pesquisas:
    "Sempre foi assumido que a preservação [de ossos de dinossauro] não se estendia ao nível celular e molecular“[...]“Os caminhos para a deterioração celular dos animais modernos são bem conhecidos. Extrapolações preveem que todo o material orgânico desapareça por completo em 100,000 anos, no máximo.“ Cientista Mary Schweitzer
    http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm

    E outra pesquisadora mostra em tabela de estudo, detecção do colágeno (proteína) em 2.7 milhões de anos a 0ºC; 180.000 anos a 10Cº, e 15.000 anos a 20Cº.
    Aqui: http://www.biochemist.org/bio/02403/0012/024030012.pdf.

    3. Mas no túmulo do bispo, há desenhos de cachorros também, logo o 1º não poderia ser um cachorro.
    Os desenhos mostram corpos de animais imensos com longas caudas GROSSAS (e com espinhos!). É muito óbvia a lembrança de dinossauros.
    O 3º não poderia ser um musaranho, com aquela cabeça enorme e dentes e chifre.

    Não tenha pressa em responder. Analise c/calma os links que passei.

    Na paz, abçs.

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    1. Paz do Senhor!
      Vamos então, prosseguir com a réplica. Peço que leia atentamente o que coloquei abaixo:

      1º - As outras figuras de cambodja possuem essas pétalas também. Pode ver lá. Nós estamos tratando de uma ilustração com aspectos abstratos e não científicos. Observe a imagem num todo...
      Sobre os chifres, em primeiro lugar, um Estegossauro não tem a cabeça daquele jeito. Você viu a comparação da cabeça da escultura com a de um rinoceronte negro jovem? Aquilo que parece ser chifres podem ser elevações da cabeça, que é tipico de um rinoceronte... Além do mais, existe também uma outra hipótese que creio eu não pode ser descartada: O autor pode ter se baseado em fosseis completos encontrados de estegossauro. Isso porque a figura contem erros anatomicos graves para um Estegossauro caso realmente o autor tivesse se baseado em um vivo (os estegossauros não tinham chifres na cabeça, a cabeça de todos eles era ridiculamente pequena, as placas SEMPRE começavam pequenas e ao decorrer do dorso aumentavam de tamanho e reduziam depois, etc. Essas são regras gerais para todos os estegossaurídeo achados até agora) e por não ser um paleontólogo o autor da gravura pode ter cometido esses erros.

      Ah, e sobre a estatueta de Acambaro que remete ao Iguanodon, do link que você havia passado: quem não garante que os moradores de Acámbaro podem ter encontrado um esqueleto completo encrustado na rocha de um Iguanodontídeo(com conservação similar ao dos fósseis do Edmontosaurus mumificado, que mostra visível para qualquer leigo a sua real postura) ?

      2ºa - Antes de ir pra essa parte, quero saber o que você diz a respeito da "coincidencia" da questão do coprólito. E a respeito do artigo que lhe passei também. Mas enfim, vamos analisar os links que você passou. Isso me acresecentou muito em conhecimento. Muito obrigado, de antemão. Mas vamos prosseguir...

      Inicialmente, eu descobri de onde você tirou esses dados: "site A lógica do Sabino". Como já falei em outros artigos, esse site contém estudos bíblicos exelentes, mas quanto ao conteúdo relacionado ao Gênesis, á geocronologia e a teoria da evolução, o site peca muito. Basta ver por exemplo as falhas encontradas nesse site apontadas nos artigos que dizem respeito aos transicionais aqui no blog. Uma boa parte dos artigos da página "mentiras por trás do criacionismo" traz alguma falha do "A lógica do Sabino".

      Mas enfim, pelo que pude pesquisar, a conclusão e o motivo dos erros de datação dos estudos que você apresentou demonstram apenas que métodos errados de datação foram aplicados a essas rochas magmáticas. Ou seja, os cientistas usaram o método errado, descobriram uma data errada (obviamente) e corrigiram o erro depois. Aliás, sobre o caso do diamante de Zaire, fiquei intrigado com um negócio: usaram o método potássio-argônio pra medir diamante?? Olha, o método mais correto, pelo que sei, é o Pb-Pb. O método potássio-argônio se aplica para datação de rochas basálticas, e não para diamantes...

      (continua)

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    2. Olha, irmão: Você sabe que existe mais de um método de datação, e se você aplicar o método errado, datas erradas irão aparecer. É a mesma coisa que usar o Carbono-14 para datar fósseis de dinossauro: vai dar muito errado. Existe, através da análise química do objeto em questão, como por exemplo a medição de isótopos da rocha (lava solidificada gera uma rocha magmática ;D ), como saber se a amostra foi contaminada ou não e qual é o método correto para se fazer essa medição. E tem um detalhe interessante que todos os criacionistas que eu conheço - e isso inclui o Adauto lourenço - esbarram: pensa-se que a datação radiométrica baseia-se na idéia de que as rochas estão numa "redoma de vidro", ou melhor, que a quantidade de elementos na atmosfera é constante e não afetou em nada a rocha... Errado. Nós sabemos (bom, pelo menos eu sei) que os elementos não são constantes, mas as datações radiométricas NÃO se baseiam nisso... Elas se baseiam na idéia de que a TAXA DE DECAIMENTO, essa sim, é constante - independente da quantidade de elementos na atmosfera... É essa taxa que é medida, então analisando-se a taxa de decaimento, temos a data. É mais ou menos isso (não sou perito nem em física e química...). E quando percebe-se que tal amostra sofreu de contaminação por elemento A, sabemos que não podemos medí-la pelo elemento A porque senão vai dar errado...

      Tem uma explicação resumida sobre as datações que eu vi num artigo, que diz assim:
      "Os diferentes métodos de datação radiométrica podem ser imaginados como relógios usados para marcar o tempo geológico. O pêndulo desse relógio é a meia-vida do isótopo no qual o método se baseia. Se o período do pêndulo é bem conhecido, o passar do tempo é medido com precisão por um relógio. Da mesma forma, se a meia-vida do isótopo é bem conhecida, a idade de uma amostra pode ser determinada com precisão."

      E a meia-vida de um isótopo não está relacionada com a taxa de elementos na atmosfera, ao contrario do que o próprio Adauto Lourenço disse uma vez em uma entrevista. Se estivesse relacionado, pense, como faríamos para datar rochas lunares?

      E acrescentando mais um pouquinho a respeito disso, tem um detalhe a respeito da medição de isótopos... Nós sabemos que a medição de isótopos nas rochas é correta, sendo o ponto de discordância do criacionismo a respeito da data chegada com base nessa medição. Mas o estranho é que é uma coincidencia muito grande os resultados dessa medição de isótpos, isto é, as datas, se encaixar com os estudos paleontologicos e geológicos que indicam que os isótopos que estão nos fósseis considerados mais antigos pelos paleontólogos também tem isótopos mais antigos... Mas ok, pode ser apenas coincidencia também... ^^

      2ºb - Uma coisa que não se costuma perguntar é: "como teriam se fossilizado esses tecidos moles de dinossauro"? Vou tentar te explicar aqui... Você deve saber que, quando um animal morre, proteínas imediatamente começam a degradar e, no caso dos fósseis, é lentamente substituído por minerais, um processo de substituição assumida para ser completa até 1 milhão de anos (e não cem mil anos: eu acho que os dados que você pegou estão errados). Isso é o que as reais estimativas apontam. Mas com estas provas (dos tecidos moles fossilizados), foi constatado, por meio de análise química dessas proteínas "sobreviventes", que ao contrário do que se pensava antes, algumas proteínas têm efetivamente uma verdadeira capacidade de permanecer. E o que é interessante, a análise química da proteína do T-rex apontou simplesmente a mesma idade dos outros muitos fósseis de t-rex segundo os métodos de datação: cretáceo superior (80 - 65 milhões de anos a.C ). Tá bom, mais uma vez pode ser mais uma (e estranha) coincidência...

      (continua)

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    3. Além disso, tecidos moles de outros animais já haviam sido encontrados antes dos do T-rex, tendo estes idades maiores que 15 mil anos - indo na contramão da pesquisa que aquela pesquisadora apresentou. Exemplo: existe uma marmota datada com 300 mil anos cujo tecido se conservou...

      Resumindo: as pesquisas recentes indicam que algumas proteínas podem sobreviver por muito mais tempo do que se imaginava. É assim que a ciência progride: quando se faz novas descobertas que contrariam a tese anterior ela é descartada. Ao menos assim é que tem que ser. (claro, aí você pode dizer: ah, mas por que a teoria da evolução ainda está em vigor então? Porque primeiro: há uma diferença que muitos criacionistas não sabem entre EVOLUCIONISMO e TEORIA DA EVOLUÇÃO, e segundo: muitos argumentos usados contra a TEORIA DA EVOLUÇÃO não tem base em fontes verídicas [embora seja dificil - mas não impossível - um criacionista da terra jovem admitir isso mas tudo bem], justamente por se confundir EVOLUCIONISMO e TEORIA DA EVOLUÇÃO - o artigo "Malabares com conceitos", desse blog, fala sobre isso).

      4º - Sim, tem cachorros. Mas eu disse que o bicho PARECIA MAIS com um cachorro, não que ele fosse um... Um cachorro não tem espinhos na cauda :p

      Mas olha, quando eu bati o olho na imagem, na maior sinceridade, o que pareceu-me "óbvio" ser um dinossauro foi o segundo animal apenas. O primeiro animal PARECE um cachorro, isso que quis dizer. De novo, não quer dizer que fosse. A anatomia corpórea dele (corpo, pernas, etc) é a de um cachorro. Pode ser um animal mitologico, quem sabe um grifo (a cabeça dele não aparece na imagem, está encoberta pelo pescoço do "dinossauro"). De qualquer forma, nenhum - repito, nenhum - dinossauro encontrado até hoje tinha o corpo daquele jeito. Esse primeiro apenas tinha espinhos na cauda, e eu vi num site criacionista a argumentação de que aquele primeiro animal seria um Tuojiangosaurus com base nisso, mas olha, o Tuojiangosaurus era um Estegossaurídeo; não tinha aquele aspecto de jeito maneira... ele tinha placas dorsais, corpanzil largo... O mais "correto" seria classificar como um Shunosaurus, mas mesmo assim, o Shunosaurus é um saurópode e não tinha nem corpo nem patas daquele jeito. Por isso pode ser um animal mitológico com corpo de cão e espinhos na cauda - ou até uma espécie desconhecida pela ciência, vai saber... O segundo parece um saurópode mesmo mas tem um detalhe que eu vi que me deu certeza de que o artista se baseou em fósseis: o pé. O pé do Apatosaurus era igual ao de um elefante, não era daquele jeito! Por isso, repito, ele pode ter sido baseado em fosseis completos de saurópode encontrados no local. Isso porque olhando o esqueleto de um saurópode dá mesmo a impressão de que os pés eram do jeito que mostra a figura, mas pelas pegadas desses animais sabemos que eles tinham uma espécie de "plataforma carnuda" igual á do elefante, que não foi representada na imagem. Aliás o 1º animal também pode ter se baseado em algum fóssil que interpretaram de forma "estranha" (o artista em questão não era paleontólogo, diga-se de passagem). Justamente por isso que as figuras lembram tanto os dinossauros ^^

      (continua)

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    4. Agora o terceiro... Pra mim não parece com nenhuma espécie de dinossauro achada até agora. Estou falando isso com a maior sinceridade, independente de qualquer "ótica", seja criacionista ou "evolucionista". Parecia a princípio, para mim, um musaranho com dentes exagerados. E não vi os chifres... Agora se você estiver se referindo ás orelhas... Mas enfim, eu olhei de novo e me pareceu um gambá. Ou até um coati, justamente pela cabeça... De qualquer forma, ele está me parecendo muito mais um mamífero do que um dinossauro. Pra falar a verdade, não parece nada com nenhum dinossauro que eu conheça. Quem sabe é um mamífero desconhecido pela ciência... Ou então fruto de interpretação de algum fóssil...

      Aí está a resposta.

      A resposta foi longa, eu sei :p
      Mas é que eu tentei ser bem suscinto.
      Muito obrigado, de verdade, pela crítica que você trouxe, pois com ela pude pesquisar muito mais e conhecer mais ainda sobre essa temática. Que Deus te abençõe muito!

      E se algo que eu respondi não tiver sido satisfatório, ou então caso você ainda detecte mais algum erro, ou tiver alguma dúvida sobre algo que falei, fique a vontade para uma nova réplica. Terei o prazer de responder ;)

      Fique na paz e que Deus te abençõe!

      (agora acabou... rsrs)

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    5. OBS IMPORTANTE: O método potássio-argônio deve ser usado em rochas basálticas oceânicas. O Kimberlitto, rocha de onde provém os diamantes, não é uma rocha basáltica oceânica, portanto...

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  9. Paz, Cícero!
    Confesso que estou gostando do debate... ^^
    É muito bom quando há um debate sadio assim... muito bom mesmo!
    Estou analisando os links calmamente, e lhe responderei o quanto antes. Mas já adianto: ja tenho resposta pra algumas coisas que você colocou, mas é melhor colocar tudo de uma vez... Por isso, peço que aguarde. Não deixarei de responder!
    Fica na paz, abraços!

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  10. Prezado irmão,
    Não entendi. Quais seriam as outras figuras com pétalas? no seu parte 3 não vi outros bichos (que seriam atuais) com esses adornos. E por que essas pétalas não cobrem o bicho todo, já que seria um tipo de enfeite?

    Vc alega que os antigos desenharam essas figuras baseados em fósseis. Mas a própria palavra "fóssil" significa DESENTERRADO, ou seja é preciso localizar, cavar e remexer bem. Juntar e ilustrar os fósseis é um processo minucioso, complexo e demorado, não é coisa de pessoas comuns, é preciso entender do assunto. Não há qualquer tipo de evidência que suporte a tese de que os antigos escavavam fósseis, reconstruíam os seus esqueletos e posteriormente desenhavam-nos – tal como os cientistas do século 21 fazem de forma tão cuidada.
    Pessoas simples do interior, vivendo em vários povos da idade antiga, média será que se preocupavam com fósseis e os desenterravam??

    Mas digamos ainda assim, que essas pessoas simples tropeçavam em fósseis expostos.
    Os desenhos não são feitos simplesmente dirigindo-se aos leitos fósseis e desenhando o que os pintores pensam que era a aparência do dinossauro. A maior parte dos ossos de dinos encontrados por todo o mundo nem são articulados – isto é, alinhados de acordo com o que eram na vida real.
    Ora, o contexto histórico dos tempos antigos não é o de homens a cavar ossos de dinos, imaginar qual seria a sua aparência e depois desenhá-los; o natural é eles gravarem o que eles VIRAM com os seus olhos!

    É natural que os antigos retratassem os reais corpos dessas criaturas. Mas se o conhecimento dos antigos sobre dinos, vieram do registro fóssil, seria de esperar que, pelo menos ocasionalmente, teriam desenhado esqueletos deles.
    (extraído parte: http://www.apologeticspress.org/apPubPage.aspx?pub=1&issue=600&article=695)

    Sobre os métodos, veja, encontraram C-14 de material orgânico em camadas profundas, logo as datações das rochas seriam incompatíveis. É óbvio que o C-14 serve apenas pra datações curtas de no máximo uns 70 mil anos. Um dos melhores laboratórios mundiais de investigação em torno do carbono-14 confirmou tal inconsistência: http://globalflood.org/papers/2003ICCc14.html

    Este estudo de uma das pesquisadoras que citei mostra que "os cálculos sugerem, no entanto, que o DNA só pode sobreviver por até 100 mil anos, enquanto que as proteínas podem sobreviver por até 10 milhões de anos."
    Ou seja, está muito longe dos no MÍNIMO 65 milhões de anos para os dinos, onde esse material tem sido encontrado.
    http://www.sciencedaily.com/releases/2002/11/021114070031.htm

    Abçs.

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  11. Oi! paz!

    Então, estas figuras não estão nesse site aqui. Basta pegar na internet a imagem completa das outras criaturas de Cambodja para ver;)
    Era uma espécie de adorno. E claro, antigos não escavavam fosseis, mas ocasionalmente (ou melhor, raramente) pode-se encontrar esqueletos completos. E quem é que disse que eles teriam que desenhar esqueletos? Alguns povos antigos conheciam a anatomia interna de alguns animais - e sabia distinguir um esqueleto de um animal vivo portando internamente um esqueleto - mesmo não sendo uma cultura ultra avançada... E como é que você explica o fato de Stegosaurus não possuirem chifres na cabeça e a criatura de cambodja ter?

    E sobre os métodos, acontece que o fato de se ter achado C-14 em rochas profundas não quer dizer que este C-14 aí seja útil para datação, como a pesquisa mostra. Como eu disse, datar rochas profundas por C-14 não daria certo, mesmo que você encontre C-14 nelas. E por que? Porque simplesmente este método não é suficientemente bom para rochas profundas; a discrepância de datas pode chegar ao cúmulo do absurdo...

    Sim, claro, mas como eu te disse, a pesquisa em torno do "tecido mole" dos dinossauros (leia análise bioquímica) provou que os cientistas estavam errados antes, pois existem proteínas que possuem um grau de resistência muito maior que 10 milhões de anos. LEMBRANDO: a teoria da evolução depende dos milhões de anos, no entanto os milhões de anos não dependem da teoria da evolução, logo, entenda que os paleontologos que estão encabeçando esta pesquisa não querem fazer isso para comprovar a T.E (uma das paleontologas que realizaram esta descoberta é evangélica...)
    Abraços!

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  12. Cícero, só mais uma coisa.
    Eu sei MUITO bem a respeito do trabalho e minuciosidade que se é reconstruir um fossil. Eu faço trabalhos, palestras e exposições de paleontologia... ^^ Claro, toda a glória é para Deus, mas acredito que desse assunto eu entendo bem.
    Mas enfim, reiterando com mais detalhes a questão do Stegosaurus (eu reeli minha resposta e achei meio vaga nesse ponto), que aliás é uma espécie que conheço muito bem, olha, o que eu quis dizer na resposta anterior (a que vc rebateu) é que pode ter ocorrido do fossil ter sido achado em um estado parcialmente completo, pelo menos, (e isso acontece, com pouca frequencia, mas acontece), onde veria-se que se tratava de um animal quadrúpede, grande, gordo, e com placas verticais no dorso. Como os antigos não eram paleontologos, redesenharam como o animal seria quando vivo, sendo que para eles o animal teria morrido há pouco tempo (eles nao sabiam acerca do processo de fossilização) e assim fizeram o bicho totalmente incorreto anatomicamente, com chifres na cabeça e tals, justamente por não serem cientistas.

    E sim, existem desenhos de esqueletos de animais pré-historicos feitos por antigos. O que eu me lembro aqui de cabeça é o Plessiossauro que foi comentado na página "a lenda dos dinossauros".

    Ah, e olha aqui o link que mostra os outros animais de "cambodja": http://www.paleo.cc/paluxy/stegosaur-claim.htm

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  13. Olá!
    Veja,... houve um amplo debate sobre esse assunto no site do Mats, não sei se conheces; e nos últimos comentários um deles (Azetech)pôs uns vídeos que acho que vc vai se interessar:
    http://darwinismo.wordpress.com/2012/09/19/os-dinossauros-no-tumulo-do-bispo-bell/

    Abçs.

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  14. Oi!!
    Sim, sim, eu já vi este blog e esta página. Só o vídeo que não pude ver ainda. Bom, do lugar que estou acessando não dá para ver os vídeos, mas realmente quero muito ver.

    Assim que eu assistir eu comento ^^ Obrigado!

    Abraços!

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  15. https://darwinismo.wordpress.com/2015/06/04/as-pedras-de-ica-sao-falsas-ou-genuinas/

    genesispark.com

    http://www.forbidden-history.com/

    Não há o que falar, a evidencia é clara e objetiva: Dinossauros e humanos coexistiram

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  16. Eu estudo os dois lados, tanto o evolucionismo como o criacionismo, entrentanto, eu acho os argurmentos dos criacionistas mais convicentes e mais confiaveis, pois o evolucionismo ja quebrou a cara muitas vezes e tiveram que mudar seus conceitos, a prova disso e que sempre que ha uma nova descoberta contra o Evolucionismo eles tentam abafar o caso, afinal, no dia que alguem derrubar o evolucionismo toda a historia do mundo e do conceito vida teriam que ser reescritos, por isso eles fazem de tudo para abafar e falsificar tudo. E a mesma coisa dos ovnis os governos sabem que existem mas negam tudo.

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  17. Essa explicação das figuras de Acambaro não estão convincente, pois pelo que eu sei (ainda que um pouco leigo sobre esses assuntos)as figuras de Hoje em dia são reproduzidas a partir de computadores para dar forma aos fósseis, e eles não tinham essa tecnologia, como explicar então as formas das estatuetas?

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    1. Opa, Josué, bom dia! Vamos lá. As figuras de hoje em dia nem sempre são reproduzidas por computadores, na verdade em 1860 já se "reproduziam" figuras de dinossauros, apenas olhando os ossos. Na antiguidade então a interpretação de dinossauros como sendo criaturas mitológicas eram muito comuns. O grifo, por exemplo, veio inspirado do Triceratops! E o "nível de precisão" dessas estatuetas, por incrível que pareça, é bem baixo e posso garantir porque quem vos fala faz esculturas de dinossauros rsrsrs mas apesar disso, está num nivel esperado de quem se baseia em ossos encontrados ocasionalmente. Em breve vou postar um artigo tratando só desses pontos. Abraços!

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